Restauro dos Mosaicos Romanos da Villa de Milreu (Estói- Faro)
A Direcção Regional de Cultura do Algarve iniciou a primeira fase de trabalhos de conservação e restauro de um conjunto de Mosaicos das Ruínas Romanas de Milreu.
Os mosaicos que estão a ser intervencionados correspondem a uma fase de remodelação e ampliação da Villa Romana nos séculos III e IV d.C., nomeadamente o famoso pavimento “dos peixes e da lula sorridente” e os pavimentos dos cubicula, que lhe estão anexos. Esta intervenção tem como objectivo a conservação e a preservação do conjunto, bem como melhorar a leitura e a compreensão deste importante conjunto artístico.
Os trabalhos de conservação e restauro estão a cargo da firma “Nova Conservação – Restauro e Conservação do Património Artístico e Cultural, Lda” e estão previstos ter a duração de 5 meses.
Esta acção tem o custo de 30 078,00 € (IVA incluído). Enquadra-se no «Projecto de Conservação Requalificação das Ruínas Romanas de Milreu», no valor total de 529 870,00 €, aprovado pelo «Programa CRESC Algarve 2020», com previsão de execução até 2020.
No trabalho em curso estão a ser realizadas acções de limpeza dos mosaicos, tratamento de infestantes, aplicação de argamassas de consolidação e refechamento de juntas. Os muros e os revestimentos das paredes dos compartimentos que integram os painéis de mosaicos serão também alvo de trabalhos de reparação e consolidação.
Estas ações irão condicionar a circulação no Monumento, facto pelo qual pedimos a vossa maior compreensão.
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NOVA ESCOLA DE SAGRES
O projeto NOVA ESCOLA DE SAGRES, organizado pelo Centro Ciência Viva de Lagos regressa à Fortaleza de Sagres, no próximo dia 9 de outubro, com um programa especialmente direcionado para as Escolas da Região mas aberto a todos os participantes.
A implementação do projeto Nova Escola de Sagres ambiciona reunir na Fortaleza de Sagres diversas áreas do saber científico e do saber prático, do passado ao atual, como justificação conceptual na dinamização de atividades relacionadas com as Artes de Navegar, a História e o Conhecimento.
Nesta edição do programa DiVaM cujo tema é “Património, que Futuro?”, este será antecipado através das mais recentes tecnologias e ao mesmo tempo a história e o passado serão preservados. O futuro faz-se também com a nossa História, quer a mais recente, quer a mais longínqua.
O projeto propõe a todos os participantes várias atividade (a decorrer das 10 horas às 13horas e das 14h30 às 18 horas) que vão desde a construção de uma Caravela Modular com 10 metros de comprimento, o manuseamento de instrumentos de navegação, mapas e cartas, relógios de sole coleções como forma de preservar o Futuro, exploração de hologramas, exploração de vídeos em realidade virtual, compreender a modelação 3D, aprender um pouco de robótica e programação em ambiente de oficinas, entre muitas outras coisas.
NOVA Escola de Sagres é uma iniciativa organizada pelo Centro Ciência Viva de Lagos para o DiVaM – Dinamização e Valorização dos Monumentos – programa cultural organizado pela Direção Regional de Cultura do Algarve e conta ainda com o apoio da Câmara Municipal de Vila do Bispo.
Projeto integrado no AEPC- Ano Europeu do Património Cultural.
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Acessibilidades e área de acesso à Fortaleza de Sagres vão ser melhoradas
O “Projeto de Intervenção de Acessibilidades e Informação no Promontório de Sagres”, submetido pela Direção Regional de Cultura do Algarve à Linha de Apoio Turismo Acessível do Valorizar - Programa de Apoio à Valorização e Qualificação do Destino, do Turismo de Portugal, foi aprovado com um valor de investimento elegível no montante de 138.060,00€, financiado a 90% pelo Turismo de Portugal.
As ações a desenvolver vão melhorar consideravelmente a visita e potencialidades da Fortaleza de Sagres para todos os visitantes, nomeadamente aqueles com mobilidade reduzida e deficiência visual, no caso das acessibilidades e da disponibilização de áudio guias, bem como para os visitantes em geral com a colocação de sinalética em vários idiomas, complementar à existente. A colocação de pictogramas nos diferentes locais de visita permitirá também a sua identificação, numa linguagem universal.
Está prevista uma intervenção em três zonas distintas - no acesso imediato ao Túnel da Fortaleza de Sagres, no interior do Túnel e Torreão Central, e na Praça de Armas, que tem como objetivo, além da requalificação do acesso ao monumento, a criação de circuitos que possibilitem levar o visitante com dificuldades de locomoção ao maior número de locais possível.
A sinalética a implementar em vários idiomas é pertinente para identificação dos percursos e das várias valências para os visitantes em geral. Serão igualmente instalados pictogramas de interpretação universal.
O projeto prevê ainda a disponibilização de áudio guias com conteúdos para os principais pontos de interesse do monumento de forma a que o visitante com deficiência visual tenha uma perceção global do mesmo.
As intervenções propostas têm em consideração o conceito do Desenho Universal (Universal Design), com a conceção de produtos e ambientes para utilização por todos, na maior abrangência possível.
Prevê-se que o projeto esteja concluído nos primeiros meses de 2019.
“Património…um Pass(ad)o para o Futuro”
O Castelo de Paderne irá acolher o projeto “Património…Um Pass(ad)o para o Futuro” no próximo dia 6 de outubro pelas 16 horas.
O projeto consiste numa recriação/adaptação de poemas de Al-Mu’tamid, Ibn Ammar, Ibn Sâra e outros, mas numa linguagem e construção linguística moderna, acessível à atual convivência e diálogos do mundo contemporâneo. A apresentação destes textos poéticos do período islâmico será pontuada por apresentações musicais combinando as percussões árabes com o acordeão que, em sintonia, fazem uso de temas da época para os desarrumar e adaptar com formas e conteúdos musicais modernos, numa linguagem sonora inovadora.
Deste modo, a apresentação poético -musical fará um percurso pela história do Castelo de Paderne, desde o período islâmico até à modernidade. Este traço contemporâneo permitirá envolver ouvintes e espectadores, com realidades abertas à diversidade e ao encontro de cultural.
Pretende-se cuidar da herança e da memória, colocando em destaque o diálogo entre a tradição e o progresso e utilizando a linguagem oral e musical que é acessível a qualquer público.
“Património…um Pass(ad)o para o Futuro” conta com Ana Cristina Oliveira (poesia), António Gamboias (poesia), Gonçalo Pescada (acordeão) e Rui Afonso (percussões).
Projeto da Associação Cultural Música XXI integrado no DiVaM – Dinamização e Valorização dos Monumentos – programa cultural da Direção Regional de Cultura do Algarve.
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DIA INTERNACIONAL DE MÚSICA
1 de outubro
Experiência de Esgrafito em Milreu
No dia 2 de Outubro, irá decorrer entre as 10h e as 17h, nas Ruínas Romanas de Milreu, a oficina, «Composições geométricas em esgrafito», integrada no programa de oficinas “Milreu e as Artes da Cal”.
O esgrafito é uma das mais conhecidas técnicas tradicionais ligadas às artes da cal. Consiste na sobreposição de duas camadas de estuque colorido, na última das quais se aplica um desenho, que depois é parcialmente raspado (esgrafitado) até à primeira camada, construindo um jogo de cores e volumes.
Os participantes terão a oportunidade de criar um painel decorativo inspirado nos elementos dos mosaicos romanos de Milreu.
Esta actividade destina-se aos utentes da ASMAL – Associação de Saúde Mental do Algarve, que irão usufruir de um momento diferente, desafiante e criativo neste espaço emblemático.
Esta actividade é orientada por Susana Calado Martins e Marco Santos, da QRER – Cooperativa para o Desenvolvimento dos Territórios de Baixa Densidade.
Esta experiência de Esgrafito em Milreu é uma actividade do programa DiVaM – Dinamização e Valorização dos Monumentos, dinamizado pela Direção Regional de Cultura do Algarve.
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ASMAL – Fórum Sócio-Ocupacional de Faro
forum@asmal.org.pt
Telef. 289 825 858
Cooperativa QRER
Tlm: (+351) 96 015 22 22
http://www.qrer.eu/
NOTA DE PESAR
Faleceu no passado 24 de Setembro o Professor Doutor Francisco Gómez Toscano, docente jubilado da Universidade de Huelva (Espanha).
Era um apaixonado por Portugal, em particular pelo Algarve e pelo Baixo Alentejo, amigo de muitos arqueólogos com quem partilhou pesquisas e informação, sempre momentos de agradável convívio. Investigador incansável, com um interesse muito especial pelas problemáticas da Idade do Bronze Final e dos Fenícios, no sudoeste da península ibérica e no Mediterrâneo oriental, onde realizou escavações e estudos de materiais fulcrais para o entendimento do povoamento destas regiões.
Pertenceu ao grupo de académicos da Universidade do Algarve e da Universidade de Huelva que impulsionaram a criação dos Encontros de Arqueologia do Sudoeste Peninsular, em 1993, que vai este ano realizar a sua X edição.
À Família enviamos sentidas condolências.
Pela Direcção Regional de Cultura do Algarve,
Alexandra Rodrigues Gonçalves
Inauguração da exposição:50 Livros 50 Algarves
Exposição bibliográfica, organizada no âmbito do Ano Europeu do Património Cultural, dedicado à comemoração da riqueza e diversidade do património a nível europeu, nacional, regional e local.
Até 31 de outubro, a exposição ficará patente em simultâneo na CCDR Algarve, Biblioteca Municipal de Faro, Seminário de Faro, Biblioteca Municipal de Lagoa, Biblioteca Municipal de Vila Real de Santo António, Biblioteca António Rosa Mendes / Universidade do Algarve - Gambelas e Biblioteca Municipal de São Brás de Alportel.
O programa da inauguração inclui conferência e percurso cultural pelo património local (platibandas), sendo que a CONFERÊNCIA inicia-se às 16h30, no Auditório da CCDR Algarve, ESTANDO JÁ ABERTAS AS INSCRIÇÕES aqui: https://www.ccdr-alg.pt/site/node/6427/register
Esta iniciativa é uma parceria da CCDR Algarve, Direção Regional de Cultura, Biblioteca Municipal de Faro, Diocese do Algarve, Biblioteca Municipal de Lagoa, Biblioteca Municipal de Vila Real de Santo António, Biblioteca António Rosa Mendes / Universidade do Algarve - Gambelas e Biblioteca Municipal de Silves, Arquivo Distrital de Faro e Museu Municipal de Faro.
NOTA DE PESAR
O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, lamenta profundamente a morte de Helena Almeida.
Consagrada artista plástica, nacional e internacionalmente, Helena Almeida contactou desde cedo com o universo artístico. Estudou Pintura na Escola Superior de Belas Artes, em Lisboa, foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris e, em 1967, fez a sua primeira exposição individual de pintura na Galeria Buchholz.
A sua reflexão sobre o suporte da arte é já visível nesta primeira exposição, gesto que se prolongou ao longo dos mais de 50 anos de carreira artística. Helena Almeida soube romper com os limites físicos da pintura, confinada à tela, emprestando-lhe uma densidade que transgredia as fronteiras rígidas desse espaço altamente simbólico.
A singularidade do seu olhar sobre a criação e o processo artístico sustenta-se ainda num comprometimento direto com o seu próprio corpo, exposto na dupla condição biográfica e ficcional. De certo modo, na sua relação com o corpo, Helena Almeida fixava também um olhar sobre a mulher através da história da arte, e em particular na história da arte portuguesa, procurando inscrever uma memória que antecedia e prolongava o que nela escolhia fixar.
O uso da fotografia, que se tornou o centro da sua expressão artística a partir dos anos 1990, vincará ainda uma preocupação com a passagem do tempo, expressa num trabalho onde o corpo passa a ser a primeira tela a ser habitada. Os vários processos de apagamento e descoberta a que sujeitava a tela e a imagem nela impressa, ampliam uma visão sobre o objeto artístico enquanto obra em contínuo processo de construção.
Presente nas mais importantes coleções públicas e privadas, o seu trabalho nunca deixou de ser estudado, exposto e considerado com um dos mais importantes do século XX português, assim provam as várias exposições antológicas em Santiago de Compostela e Nova Iorque (2000), Madrid (2008) ou Paris (2016). A pertinência e atualidade do seu trabalho provam-se ainda pela recente inauguração em Madrid, na Galeria Helga de Averlar, e em Londres, na Tate Modern. Também o Centro Cultural de Belém e a Fundação de Serralves dedicaram importantes exposições a uma artista que representou Portugal na Bienal de São Paulo (1979), na Bienal de Veneza (1982 e 2004) e na Bienal de Sidney (2004).
À Família enviam-se sentidas condolências.
26 de setembro de 2018
Luís Filipe de Castro Mendes
NOTA DE PESAR
O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, lamenta a morte de António Escudeiro.
Nascido na cidade do Lobito, em Angola, a 2 de julho de 1933, o realizador de cinema e diretor de fotografia assinou filmes como “Kilas o Mau da Fita” (1980), “Os Demónios de Alcácer Quibir” (1976), o documentário “Separados Nós” (1999) ou a curta-metragem “Velocidade de Sedimentação” (2008). Membro honorário da Associação de Imagem Cinema e Televisão Portuguesa, António Escudeiro realizou ainda vários programas e documentários para a RTP.
Defensor da cultura portuguesa, reconhecido pela sua técnica e criatividade, foi diretor de fotografia de cerca de 45 curtas, longas-metragens e documentários e realizador de mais de 200 filmes publicitários.
António Escudeiro foi um cineasta completo e deixa um legado imenso ao cinema e audiovisual nacional. Muitas das suas obras enquanto realizador, bem como o seu trabalho de fotografia com diversos realizadores icónicos do cinema português, deram um contributo de relevo e de qualidade para a história da cinematografia em Portugal.
À Família, enviam-se sentidas condolências.
24 de setembro de 2018
Luís Filipe de Castro Mendes
“PARTILHAR MEMÓRIAS” -Para um Futuro do Património
JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO
“As cidades fazem-se todos os dias. Umas envelhecem, outras tornam-se antigas.
Acontece o mesmo com as pessoas... o futuro instalou a sua distância naquilo que é o presente e a recordação é o que está depois do que foi vivido, como se fosse a memória a construir o dia de amanhã...” In Regresso ao Branco
Nos dias 28, 29 e 30 de setembro comemora-se por toda a Europa as “Jornadas Europeias do Património”(JEP) com o tema “Partilhar Memórias”.
O programa que se apresenta vai ao encontro do tema proposto e espelha ainda os princípios da Convenção – Quadro de Faro, onde o património é concebido de uma forma mais abrangente, holística, integrando não apenas os elementos patrimoniais físicos ou intangíveis reconhecidos oficialmente, mas também os elementos que são valorizados e reconhecidos pelas comunidades.
Pretende-se que todos, incluindo a comunidades se sintam integrados no desenvolvimento de projetos culturais com abordagens mais participativas e colaborativas, no sentido de que as memórias e heranças culturais são recursos importantes para o diálogo e debate democrático, funcionando ainda como instrumentos de promoção da qualidade de vida e bem-estar das pessoas, comunidades e sociedades.
Projetos realizados pelas comunidades, como uma nova “rosa dos ventos” a construir pelas crianças na Fortaleza de Sagres, a partilha de memórias ancestrais ligadas ao templo de Guadalupe, ou a sensibilização para uma arte artesanal - a destila do medronho – que depende de um Património Natural tão sensível como o da Serra de Monchique, que muito recentemente colocou muitos de nós “de olhos postos” na serra e de luto pela perda de tão valiosíssimo bem.
A pensar em Todo este Património que queremos preservar a D.R. de Cultura do Algarve apresenta:
1. A programação das JEP abre com projeto “Cachecol que abraça Portugal”, mostra a inaugurar na Fortaleza de Sagres, no dia 28 de Setembro, às 10 horas. Este é um projeto pedagógico que nasceu no Jardim de Infância de Vila do Bispo, que pretende reactivar uma tradição que se encontra em desuso (o tricot). O projeto cresceu, chegou a outras escolas, lares e famílias do país, cruzou fronteiras, voou e navegou para outros países europeus. Agora regressa a casa, ao mesmo concelho que o viu nascer, enriquecido com novos cachecóis, com outros “saberes” provenientes de outras mãos, de países de paragens distantes.
A “Rosa dos Ventos” na Fortaleza de Sagres foi o motivo de inspiração dos vários trabalhos que agora se apresentam neste monumento e uma nova “rosa dos ventos” será re- inventada pelas mãos das crianças do Jardim de Infância e feita com o contributo de todos. Projeto da autoria de Lina Nascimento - JI de Vila do Bispo/Agrupamento de Escolas de Vila do Bispo e conta com a colaboração da Câmara Municipal de Vila do Bispo.
2. “Noites Fantásticas em Guadalupe”, um projeto da Vicentina Associação para o Desenvolvimento do Sudoeste, terá lugar na Ermida de Nª Sra de Guadalupe no dia 29 de Setembro, das 20h30 às 22h30. Um espetáculo de Spoken Word, com Napoleão Mora, música e performance de SICKONCE (Rafael Correia) e Ed Hoster (Edgar Valente), onde o público será convidado a refletir sobre a importância da existência do nosso património. Projeto que conta com a participação especial do Grupo Coral da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Bispo. Adivinha-se mais uma Noite Fantástica, uma Noite de Evocação aos Sentidos e às Memórias deste Lugar.
3. Explorando o espaço das Ruínas Romanas de Milreu, no dia 29 de setembro, pelas 19h, acompanhando o pôr do sol, será apresentada a produção “Regresso ao Branco”. Percorrendo um percurso temático, seguido por uma instalação sonora, o público terá oportunidade de explorar o Monumento de uma forma diferente, enquanto as personagens, um coral feminino e crianças irão tecendo entre si os fios de uma filigrana que as confrontará com o espelho do tempo, com o espírito do lugar.
“Regresso ao Branco” é uma co- produção entre a Associação Música XXI, o Teatro DoisMaisUm, o Coral “Outras Vozes” e o Agrupamento de Escolas Pinheiro e Rosa. Tem a autoria de Ana Oliveira e a encenação de António Gambóias.
4. O filme “Medronho Todos os Dias - Unedo Omnes Dies” de Sílvia Coelho e Paulo Raposo, irá encerrar a Mostra de Cinema documental “Um Mar de Filmes!” nos Monumentos Megalíticos de Alcalar no dia 29 de setembro, pelas 21 horas.
Este filme acompanha o saber singular do processo de produção da aguardente de medronho e a sua presença por toda a região de Monchique, Algarve, através da voz (e do corpo) dos destiladores que prolongam esta arte artesanal. O seu isolamento na serra e o seu paciente labor revelam uma noção particular do tempo e esforço inseparáveis do enraizamento ancestral deste conhecimento empírico. Conta com a participação especial do Grupo Coral da Confraria do Medronho “Os Monchiqueiros” e inclui prova de Medronho. “Um Mar de Filmes!” é um projeto do Rizoma Lab - Associação Cultural
Para mais informações: mardefilmes.rizomalab.pt
Vídeo-teaser https://www.youtube.com/watch?v=4c_Kc6Eu8R4
No dia 30 de setembro a entrada nos Monumentos será gratuita.
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Cinema documental “Um Mar de Filmes!”
Integrado na Mostra de Cinema documental “Um Mar de Filmes!”, “Pedra e Cal” de Catarina Alves Costa, será exibido, no dia 22 de setembro, na Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe (Raposeira/Vila do Bispo), pelas 21 horas.
Este documentário aborda as casas rurais no sudoeste alentejano, em muito semelhantes às regiões do Algarve, mostrando a relação entre o presente e memórias evocadas na intimidade do lar. Um inquérito às emoções e ao imaginários social a que está ligada a arquitetura tradicional e os 0bjetos interiores das casa que expõem um passado vivido como nostálgico e duro mas cujos traços ainda se encontram na paisagem.
“Um Mar de Filmes!” é um projeto do Rizoma Lab - Associação Cultural, que tem a coordenação artística e curadoria de Luísa Baptista, produção técnica de Pedro Glória e conta com Carolina Rufino e Diogo Vilhena como programadores associados.
Para mais informações:
mardefilmes.rizomalab.pt
Vídeo -teaser: https://www.youtube.com/watch?v=4c_Kc6Eu8R4
Esta ação está integrada no DiVaM 2018 – Dinamização e Valorização dos Monumentos – programa cultural organizado pela Direção Regional de Cultura do Algarve.
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“Património, Que futuro?”
No dia 22 de setembro, pelas 17 horas, o Castelo de Aljezur acolhe mais uma iniciativa DiVAM, que nos desafia a reflectir sobre o futuro do património.
A performance “As Desfiadoras”, através da história deste lugar, três moiras convidam, entre contos, cantos e poesia, o público a questionar-se sobre a importância da História, da Cultura, como da sua responsabilidade na caminhada humana, perante o seu percurso pessoal. Um espetáculo com uma componente estética simbólica, onde um fio, em constante movimento, entrelaça-se nas mãos das moiras e do público, criando uma teia onde todos se vêm envolvidos.
“As Desfiadoras” é um projeto promovido pela Teia D Ìmpulsos – Associacao Social, Cultural e Desportiva da autoria e encenação de Ana Machado e Carla Moreira.
Integrada no DiVaM 2018 – Dinamização e Valorização dos Monumentos – programa cultural organizado pela Direção Regional de Cultura do Algarve conta com os contadores: Ana Machado, Carla Moreira e Joana Espiñal e no som com Pedro Guerreiro.
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NOTA DE CONGRATULAÇÃO
O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, felicita vivamente o escritor António Lobo Antunes pela integração da sua obra na prestigiada coleção francesa Pléiade, e considera que este é um justo e merecido reconhecimento a um dos maiores escritores portugueses de todos os tempos.
Fundada em 1931, a Pléiade reúne exclusivamente as maiores referências na produção literária e filosófica mundial. Até agora, Fernando Pessoa era o único autor português detentor deste enorme prestígio.
O Ministro da Cultura, que já teve oportunidade de felicitar pessoalmente o escritor, considera que este é um momento ímpar e particularmente feliz para a literatura portuguesa.
A distinção internacional agora atribuída a Lobo Antunes é expressão maior da grandeza e do significado da sua vasta obra literária, da qual estamos profundamente orgulhosos.
Parabéns, António Lobo Antunes!
Luís Filipe de Castro Mendes
13 setembro, 2018
NOTA DE PESAR
O Ministro da Cultura manifesta o seu pesar pela morte de Maria Helena Mendes Pinto.
Maria Helena Mendes Pinto tirou o Curso de Artes Decorativas da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva. Em 1959, iniciou a sua formação de Conservadora no Museu Nacional de Arte Antiga, sob a orientação do então Diretor desse museu, Dr. João Couto.
Profunda conhecedora das artes decorativas portuguesas e da história da presença dos Portugueses no Oriente, assim como das Artes miscigenadas constituídas a partir dessa presença, organizou as seções de Mobiliário e de Artes da Expansão no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, e comissariou nesse museu, no Mosteiro dos Jerónimos (por ocasião da XVII Exposição do Conselho da Europs) e no estrangeiro (Festival Europalia Portugal, Paris, Jakarta, entre outros locais) importantes exposições sobre essas temáticas.
Maria Helena Mendes Pinto contribuiu igualmente para a criação de museus no nosso país. Por iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian, que em 2003 a homenageou, e com o apoio do Estado Português, promoveu ainda a criação de museus na Índia, nomeadamente em Goa e em Cochim.
Museóloga experiente, Maria Helena Mendes Pinto sempre soube associar ao trabalho de investigação uma notável capacidade de intervenção no campo da organização e preservação dos acervos, contribuindo para formar várias gerações de conservadores de museus.
À Família enviam-se sentidas condolências.