Música eletrónica e dança acroyoga
O projeto EPIC NOTES irá acontecer no dia 14 de julho na Alcaidaria do Castelo de Loulé, pelas 21h30.
Este é um projeto multidisciplinar que conjuga música e dança, sendo uma fusão entre música original, composta em exclusivo para este projeto, usando por base a música electrónica, mas ao mesmo tempo enraizada no legado histórico nacional de influencia árabe/medieval/descobrimentos/popular, que nos faz viajar pelo tempo, numa ponte entre o passado e o futuro.
A improvisação também presente na música liga-se assim à da acroyoga, que trabalha a força e o equilíbrio, fazendo um paralelismo com a força graciosa dos monumentos e toda a energia e o foco realizados para a sua edificação, tendo uma perspetiva cultural de inovação, cativando novos públicos, com interesses e provenientes de setores distintos.
Epic Notes junta duas disciplinas que serão executadas ao vivo com ênfase na improvisação, fruto de uma nova parceria artística: uma modalidade acrobática, desenvolvida inicialmente no século XII, com uma componente de sabedoria milenar do yoga, em conjunto com a música improvisada, experimentada também ela de uma nova forma inovadora apoiada em técnicas eletrónicas.
Este é um projeto eclético que pretende atrair públicos de várias faixas etárias, com o objetivo de proporcionar a oportunidade de ver a vida em novas posturas, sob novos ângulos.
Hugo Alves – trompete
Filipe Santos, Samuel del Bello e Sofia Pimentão – dança acrobática
Epic Notes é um projeto da Orquestra de Jazz do Algarve e conta com o apoio e colaboração do Museu Municipal de Loulé /Câmara Municipal de Loulé.
Projeto integrado no DiVaM – Dinamização e Valorização dos Monumentos - programa cultural organizado pela Direção Regional de Cultura do Algarve.
NOTA DE PESAR
O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, manifesta o seu pesar pela morte de Ricardo Camacho.
Músico e médico, Ricardo Camacho foi produtor, teclista e um dos fundadores dos Sétima Legião, banda criada na década de 1980 e responsável por sucessos como Sete Mares e Por quem não esqueci, que marcaram gerações e conquistaram um lugar na história do pop rock português.
Nascido na Madeira em 1954, foi também produtor de discos como Estou Além, de António Variações, Foram Cardos, Foram Prosas, de Manuela Moura Guedes e Remar Remar, dos Xutos & Pontapés.
Ricardo Camacho deu um contributo fundamental à produção musical portuguesa, não só pelo seu percurso como músico dos Sétima Legião, mas também como produtor de outras formações e artistas de destaque no panorama nacional.
À Família enviam-se sentidas condolências.
Luís Filipe de Castro Mendes
4 de julho, 2018
NOVA ESCOLA DE SAGRES
Regressa à Fortaleza de Sagres
O Centro Ciência Viva de Lagos implementa pelo segundo ano o projeto NOVA ESCOLA DE SAGRES, que irá decorrer nos dias 7 e 8 de julho na Fortaleza de Sagres.
O evento, passar-se-á em ambiente de Festival, propondo aos visitantes várias atividades, que vão desde a construção de uma Caravela Modular com 10 metros de comprimento, o manuseamento de instrumentos de navegação, mapas e cartas, relógios de sol, observações astronómicas, consultar coleções como forma de preservar o Futuro, construção de hologramas, explorar vídeos em realidade virtual, compreender a modelação 3D, aprender um pouco de robótica e programação em ambiente de oficinas, entre muitas outras coisas. O evento terá a duração de 2 dias e as atividades irão decorrer das 14h às 20h.
Como forma de referência ao património oral e a sua preservação, contamos com a apresentação do espetáculo “Sons da Palavra” uma sessão de lendas e contos tradicionais algarvios narrados e musicados pela Fungo Azul, a realizar-se às 18h, nos dias 7 e 8 de julho.
Dia 7 de julho, às 21 horas, haverá o Concerto do Deep:her que antecede a observação astronómica, prevista para as 22 horas.
Deep:her é um projeto de G.I. Joe e Emmy Curl que exploram os caminhos entrelaçados das máquinas e do mais puro dos instrumentos - talvez o mais profundo... - a voz.
A implementação do projeto Nova Escola de Sagres ambiciona reunir na Fortaleza de Sagres diversas áreas do saber científico e do saber prático, do passado ao atual, como justificação conceptual na dinamização de atividades relacionadas com as Artes de Navegar, a História e o Conhecimento. Nesta edição do DiVaM cujo tema é “Património, que Futuro?”, este será antecipado através das mais recentes tecnologias preservando, ao mesmo tempo, a sua história. O futuro faz-se também com a nossa História, quer a mais recente, quer a mais longínqua.
A Nova Escola de Sagres regressará ainda à Fortaleza de Sagres no dia 9 de outubro, com um programa direcionado para as escolas da região.
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NOTA DE PESAR
O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, lamenta profundamente a morte de José Manuel Tengarrinha.
Investigador de excelência, nos domínios da História e das Ciências Sociais, José Manuel Tengarrinha foi fundador do Movimento Democrático Português/Comissão Democrática Eleitoral (MDP/CDE), merecendo o nosso mais elevado reconhecimento pela sua luta e resistência antifascista. Deputado constituinte, como cidadão defendeu sempre livre e corajosamente as suas ideias políticas.
Responsável pela formação de várias gerações enquanto professor e historiador, é da sua autoria a primeira "História da Imprensa Periódica Portuguesa", editada originalmente em 1965, tendo considerado que “a história da imprensa portuguesa não poderá ser observada como um fenómeno isolado e sui generis, mas como um dos aspetos (...) da história da nossa cultura.”
O país perde um homem livre, democrata e progressista.
À Família enviam-se sentidas condolências.
Luís Filipe de Castro Mendes
29 junho, 2018
NOTA DE PESAR
O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, manifesta o seu pesar pela morte de Afonso Cautela.
Jornalista, professor e poeta, Afonso Cautela trabalhou nos jornais República (1965-1968), O Século (1972-1977) e A Capital (1982-1996), onde assinou a "Crónica do Planeta". A sua obra poética começou a ser reunida no ano passado no título “Lama e Alvorada”.
Homem das Letras, Afonso Cautela conjugou com esse traço fortes preocupações ecológicas, tendo fundado, em 1974, o Movimento Ecológico Português. A defesa do Ambiente inspirou vários dos seus textos e, enquanto jornalista, acreditou sempre que a liberdade crítica nos enriquece a todos.
À Família enviam-se sentidas condolências.
Luís Filipe de Castro Mendes
30 junho, 2018
“Linhas Cruzadas- Fio da memória #1 Percorrer”
NOVA DATA
No próximo dia 30 de junho irá acontecer a ação “Linhas Cruzadas – Fio da memória # 1 Percorrer” no Castelo de Aljezur, pelas 10h30, um projeto da Tertúlia Associação Sócio – Cultural de Aljezur, com Leonor Morais e Conceição Gonçalves.
Este é um projeto que trabalha o fio da memória – da memória escrita, oficial, da História, e da memória tecida de pequenas histórias, de lendas, de gestos quotidianos, que perduram na memória de alguns habitantes de Aljezur – confrontado -a com novas perspectivas, com olhares jovens, alguns ainda inocentes, através do convite à reflexão e criação em torno do tema “Património que Futuro?”, o tema central do programa DiVaM.
A “performance” inicia-se com um momento de partilha de histórias e memórias em torno do castelo, sendo convidadas várias pessoas com diferentes percursos de vida. Segue-se um momento dedicado ao desenho (ou outras formas gráficas), recorrendo a diferentes técnicas e um momento dedicado à recolha dos segredos/lembranças que serão entregues a todos os participantes. Haverá ainda uma caminhada até à Ribeira de Aljezur onde se relembra a lenda do rio Lethes e lança-se ao rio um origami gigante com uma mensagem.
A atividade terá a duração de cerca de 3h e meia e convidam-se todos os participantes a trazer roupa confortável, chapéu e pequeno lanche para picnic.
“Linhas Cruzadas – Fio da memória” constitui uma actividade DiVaM – Dinamização e Valorização dos Monumentos – programa cultural organizado pela Direção Regional de Cultura do Algarve que integra o Ano Europeu do Património Cultural 2018.
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NOTA DE PESAR
O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, lamenta profundamente a morte de Raul Calado.
Crítico e divulgador de jazz, Raul Calado foi responsável pela tradução em Portugal dos primeiros livros de jazz e esteve à frente do nosso Hot Club nos anos 50. Devemos-lhe igualmente reconhecimento pela criação, em plenos anos de Ditadura, do Clube Universitário de Jazz de Lisboa, que acabaria por ser fechado em 1961. Raul Calado contribuiu definitivamente para a divulgação do jazz no nosso país, quer através da publicação de textos na imprensa, quer pela realização de inúmeras sessões fonográficas e conferências em diversas instituições e clubes estudantis. Assim, ao longo da sua carreira, Raul Calado contribuiu para que o conhecimento do jazz chegasse a mais públicos, deixando a todos nós esse importante legado.
À Família, enviam-se sentidas condolências.
23 junho, 2018
Luís Filipe de Castro Mendes
Fio da Memória #2 Percorrer
“Guadalupe – Aspradantas”
No próximo dia 23 de junho o projeto Fio da Memória #2 Percorrer tem encontro marcado na Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, pelas 10h30.
O projeto integra o Ciclo Linhas Cruzadas promovido pela Tertúlia Associação Sócio Cultural de Aljezur e faz parte do DiVaM – Dinamização e Valorização dos Monumentos - programa cultural organizado pela Direção Regional de Cultura do Algarve, cujo tema central para 2018 é:
Património que futuro?
Manuela Caneco escreve:
“Como resposta a esta pergunta propomos um futuro consciente, centrado no saber, que interliga de novo, modernamente o Ser Humano com a Natureza.
Valorizando Guadalupe. Valorizando os monumentos megalíticos (tantos e tão especiais) como pontos energéticos da terra. […]
É tempo de fazer a ponte entre passado e futuro.”
Este será um encontro com a artista plástica Manuela Caneco e com o arqueólogo Ricardo Soares que terá início na ermida, onde será realizada uma introdução ao tema com a leitura de um texto. Seguir-se-á um passeio orientado aos monumentos megalíticos existentes nas imediações, nomeadamente o menir de Aspradantas. Chegados ao menir será realizada uma cerimónia idêntica às realizadas na época grega e romana com água e ramos de oliveira. O público será convidado a participar e a cantar ativando assim rituais de outras eras.
A participação é gratuita.
Os participantes devem trazer roupa confortável, chapéu e pequeno lanche para picnic.
Duração – cerca de 3h30
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Nova Agenda Europeia para a Cultura
A Comissão Europeia comunicou em 22 de maio de 2018 para o Parlamento Europeu, para o Conselho Europeu e da Europa, para o Conselho Económico e Social, e para o Comité das Regiões, sobre a necessidade de aumentar a consciência social e a importância económica do Património Cultural.
No texto de suporte desta comunicação reconhece a existência de várias crises financeiras no seio da Europa, o aumento das desigualdades sociais, a diversidade populacional, os populismos, a radicalização e as ameaças terroristas em curso.
O documento evidencia a forma como as novas tecnologias e a comunicação digital estão a transformar as sociedades, os estilos de vida, os padrões de consumo e as relações de poder, dentro das cadeias de valor económico.
Neste panorama de mudança, a cultura é assumida como mais importante do que nunca. A cultura pode ser a ponte de união e de enraizamento das comunidades. Mas um número emerge como muito preocupante: 1/3 dos europeus em 2017 não participava em nenhuma actividade cultural.
Este facto assustador deixa um enorme espaço para aumentar a participação das pessoas na cultura, todavia, a fragmentação do mercado, o acesso insuficiente a financiamentos, as condições contratuais, que caracterizam como de enorme incerteza, são reconhecidas no texto como condicionantes fortes para o desenvolvimento do sector cultural e para os seus profissionais.
Uma Nova Agenda e um Plano de Ação
A nova agenda proposta espera desenvolver sinergias entre cultura e educação, mas também contribuir para criar oportunidades na relação com o sector criativo e na dimensão digital. Os objectivos e ações descritas incluem três dimensões: a social (alargamento das atividades culturais para todos, encorajamento da mobilidade dos profissionais, proteção e promoção do património cultural como recurso partilhado); a económica (educação, inovação, emprego e crescimento); e a externa (fortalecimento e aproximação internacional através de laços culturais).
A participação da sociedade civil neste processo de “diálogo com a cultura e o património” é a mensagem final que se deseja concretizar através de Fóruns Europeus da Cultura, procurando assim uma nova abordagem e uma visão holística e integradora, que se espera que aconteça. Conclui-se então, que a cultura transforma e que a participação cultural une as pessoas.
Alexandra Rodrigues Gonçalves
(Directora Regional de Cultura do Algarve)
(Artigo publicado no Caderno Cultura.Sul de Junho)
AMATORES IN SITU
«As Ruínas de Milreu como espaço de diálogo intercultural»
As Ruínas Romanas de Milreu acolhem a última palestra do ciclo «AMATORES IN SITU», a acontecer no dia 22 de junho, às 18 horas. A palestra «As ruínas de Milreu como espaço de diálogo intercultural» será proferida por João Pedro Bernardes.
Milreu é um caso paradigmático de ocupação contínua do mesmo espaço ao longo de 20 séculos. Este lugar observou a chegada dos primeiros cristãos e a forma como conviveram com as estruturas pagã; depois, acolheu comunidades islâmicas e de novo gentes cristãs. No mesmo espaço, (re)usando as mesmas estruturas e dialogando com as mesmas técnicas e materiais construtivos, aqui se foi construindo um espaço de diálogo intergeracional, mas também intercivilizacional que exemplifica bem como fomos crescendo e se foi construindo a nossa identidade.
João Pedro Bernardes é arqueólogo, especialista em época romana. É professor associado com agregação da Universidade do Algarve, onde leciona nos cursos de licenciatura de Património Cultural e Arqueologia e ainda em vários cursos de mestrado. Tem participado e liderado em vários projetos de investigação de âmbito nacional e internacional, versando sobretudo temas de Arqueologia romana. Foi responsável por algumas escavações arqueológicas nas ruínas de Milreu.
A iniciativa AMATORES IN SITU que vai na sua 4ª edição, está integrada no programa DiVaM 2018 – Dinamização e Valorização dos Monumentos - e resulta de uma parceria entre a Direcção Regional de Cultura do Algarve, a CÍVIS – Associação para o aprofundamento da Cidadania, a Universidade do Algarve, a Associação Portuguesa de Estudos Clássicos, e tem a coordenação científica da Professora Doutora Adriana Freire Nogueira, da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da UAlg.
A participação é gratuita, condicionada às vagas existentes, por ordem de chegada.
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A apresentação de candidaturas ao Prémio Regional “Maria Veleda” | 2018 decorre até 15 de setembro.
Toda a informação aqui
“Concertos ao Entardecer” apresenta Beatriz Pessoa
O ciclo “Concertos ao Entardecer” apresenta “Beatriz Pessoa”, um espetáculo musical acontecer na Fortaleza de Sagres no dia 17 de Junho, pelas 18horas.
“Os nomes que vamos encontrar nos próximos anos”. Foi este o título escolhido pelo suplemento Ípsilon (Público) que inclui Beatriz Pessoa como artista consistente e a seguir de perto nos próximos anos. Os media apostam em 2018 como o ano de Beatri Pessoa. A comprovar estão os artigos em publicações como a revista Vogue ou, como referiu, o jornal Público “A voz que a pop roubou ao jazz.
“Concertos ao entradecer” é um projeto da Arquente Associação
Dias das Virgens Negras” e “Concertos ao Entardecer” são projetos integrados no programa DiVaM - Dinamização e Valorização dos Monumentos - organizado pela Direção Regional de Cultura do Algarve.
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Espetáculo final “A Virgem Negra de Monserrat”
Dias das Virgens Negras encontra-se a decorrer na Ermida de Nª Sra de Guadalupe (Raposeira / Vila do Bispo). No dia 15 de Junho (das 16h às 18h30) irá acontecer a 2ª oficina de cântico por Carme Juncadella e no dia 16 de junho, das 10h30 às 13h00, irá acontecer a oficina de movimento por Catarina Costa e Silva, a partir do El Llivre Vermell de Monserrat. As oficinas são gratuitas e estão sujeitas a inscrição: associacaoocorvoearaposa@gmail.com ou telm. 914016037
Dias das Virgens Negras é um projeto de “O Corvo e a Raposa – Associação Cultural” que pretende ser uma homenagem artística às Virgens Negras no Mundo. Integra um conjunto de workshops, culminando no dia 16 de Junho, com um espetáculo final “A Virgem Negra de Monserrat”, um concerto encenado sobre o códice medieval El Libre Vermell de Monserrat, agendado para as 19 horas.
A proposta de oficina de movimento, com Catarina Costa e Silva, visa a vivência de movimentações conjuntas, colectivas intemporais e universais, associadas a actos de celebração e júbilo. A partir do Llivre Vermell este vai ser uma recriação livre, dado que não existe nenhuma certeza sob a maneira como estas danças se dançavam. Acreditamos que a aproximação mais fiel a estas danças foi feita pelo Padre Gregori Estrada, ele mesmo um padre de Montserrat na década de 70 do século passado que, estudando determinados manuscritos, encontrou uns grafismos (até então considerados manchas ou defeitos) que considerou como indicações coreográficas. O workshop serve para as pessoas vivenciarem esta experiência colectiva de forma mais profunda e integral, promovendo a vivência musical através do movimento durante o espectáculo
O Espetáculo final “A Virgem Negra de Monserrat” convida o espectador a participar numa experiência como peregrino, desde a chegada ao Templo, onde partilha com outros a narração dos milagres da Virgem, até ao interior do Templo, onde pode expressar a sua devoção e pregarias a Montserrat, até depois do oficio, fora do Tempo, onde pode dançar e desfrutar da convivência na fé com os outros peregrinos.
O espetáculo assume assim uma espécie de peregrinação interna dentro do templo de Guadalupe, em homenagem a Montserrat. Começará na zona da Entrada, na estrada, onde o público será acolhido com algumas ofertas gastronómicas, e de seguida haverá lugar a uma procissão para o Templo, compartilhando cânticos sobre os milagres da Virgem. Finalmente, dentro da Capela, ouvir-se-ão cânticos religiosos marianos, terminando, fora do Templo, com a celebração dançada.
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NOTA DE PESAR
O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, manifesta o seu profundo pesar pela morte do arquiteto Luís Vassalo Rosa.
Arquiteto e urbanista, Luís Vassalo Rosa coordenou relevantes projetos, planos diretores e urbanísticos, a par da atividade de docência que lecionava nas áreas de planeamento urbanístico e projeto em universidades portuguesas.
Prestigiado pelo trabalho desenvolvido enquanto coordenador de uma das obras mais complexas e ambiciosas no país, o Plano de Urbanização da Expo'98, deixa também um vasto e rico legado urbanístico e arquitetónico, um pouco por todo o território nacional.
Como urbanista, foram decisivos projetos de grande impacto social e urbano, como o Plano Integrado de Almada/Monte da Caparica ou o Novo Centro Urbano de Santo André e a revisão do Plano da Nova Cidade de Santo André, em Sines, que definiram a organização e o desenvolvimento destes territórios e da experiência dos seus habitantes.
Enquanto arquiteto, Luís Vassalo Rosa assinou relevantes obras de serviços da administração pública, equipamentos culturais, patrimoniais, turísticos e empresariais. Agraciado com o Prémio Valmor em 1975, pelo projeto da Igreja do Sagrado Coração de Jesus em Lisboa, foi também reconhecido pelo desenvolvimento de projetos como o da Nova Sé Catedral em Bragança, os Novos Tribunais de Monsanto ou a recuperação do Palácio do Alvito em Lisboa.
Cidadão ativo na vida cultural do país, Luís Vassalo Rosa dedicou a sua vida à causa pública, destacando-se também o trabalho que desenvolveu em várias organizações, associações e sindicatos nas áreas da arquitetura e urbanismo.
À Família enviam-se sentidas condolências.
Luís Filipe de Castro Mendes
8 junho, 2018
NOTA DE PESAR
O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, manifesta o seu profundo pesar pela morte do poeta Albano Martins.
Poeta, mas também tradutor, Albano Martins tem uma vasta obra reconhecida em Portugal e no estrangeiro. Os seus poemas encontram-se traduzidos em várias línguas.
Albano Martins destacou-se pela tradução de autores de língua espanhola, como Pablo Neruda, Nicanor Parra e Rafael Alberti, e ainda da poesia greco-latina representada na Antologia Palatina e Antologia de Planudes.
Autor rigoroso, que nunca fez concessões ao facilitismo, lutando, pelo contrário, pela exigência da palavra escrita, colaborou em muitos jornais e revistas nacionais e espanhóis.
Os prémios, distinções e homenagens que lhe foram atribuídos mostram bem a qualidade da sua obra e o seu perfil rigoroso como homem.
A sua última publicação, intitulada Poemas Escolhidos, é já de 2018, e nela estão reunidos 99 poemas acompanhados por desenhos de José Rodrigues.
À Família enviam-se sentidas condolências.
Luís Filipe de Castro Mendes
6 junho, 2018