“Concertos ao Entardecer” - Momo
Os “Concertos ao Entardecer” regressam à Fortaleza de Sagres. Depois de Tomara no passado dia 27 de maio é a vez de Momo, num concerto agendado para o dia 10 de junho, no Auditório da Fortaleza de Sagres, às 18 horas.
O projeto “Concertos ao Entardecer” teve início em Faro, em 2011, na Galeria Arco e estendeu-se à Fortaleza de Sagres em 2014. A finalidade é aliar projetos musicais emergentes, essencialmente do panorama nacional, a uma componentes paisagística, arquitectónica e histórica. O público alvo é o público melómano, que procura novas experiências musicais, novas sonoridades, espaços não convencionais, que procura surpreender-se.
O cantor e compositor Momo, alcunha musical de Marcelo Frota, tem no seu grupo de seguidores nomes como Patti Smith e David Byrne, gigantes que partilharam a sua música em playlists e murais de facebook. Camané é um dos seus mais recentes fãs confessos deste brasileiro que escolheu Portugal para viver: “Para além de amigo do Marcelo, fiquei fã da música do Momo. Passei a ouvir os seus discos em casa e a assistir aos seus concertos. É um excelente letrista, com sensibilidade para retratar o quotidiano, em especial, o de Alfama, onde viveu durante este último ano” conta o fadista.
Momo lançou vários álbuns que mereceram o aplauso e reconhecimento internacional. Voá é o seu último disco (2017), que une o samba e o fado e que “representa a mudança geográfica, a travessia do Atlântico, essa coisa do além-mar “ — conta o andarilho Momo.
Esta iniciativa, integrada no programa DiVaM 2018 – Dinamização e Valorização dos Monumentos - resulta de uma parceria entre a Direcção Regional de Cultura do Algarve e a Arquente – Associação Cultural.
Trata-se ainda de uma ação integrada na programação do Dia de Portugal e do Ano Europeu do Património Cultural
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Monumentos do Barlavento acolhem projetos artísticos de participação comunitária:
“Linhas Cruzadas – Fio da memória # 1 Percorrer”
No próximo dia 9 de junho irão acontecer as ações “Linhas Cruzadas – Fio da memória # 1 Percorrer” no Castelo de Aljezur e “Dias das Virgens Negras” na Ermida de Nª Sra de Guadalupe, projetos de dinamização e valorização dos monumentos que envolvem a participação das comunidades.
Pelas 10h30 inicia-se o ciclo “Linhas Cruzadas”– Fio da Memória # 1 Percorrer, no Castelo de Aljezur, um projeto da Tertúlia Associação Sócio – Cultural de Aljezur, com Leonor Morais e Conceição Gonçalves.
Este é um projeto que trabalha o fio da memória – da memória escrita, oficial, da História, e da memória tecida de pequenas histórias, de lendas, de gestos quotidianos, que perduram na memória de alguns habitantes de Aljezur – confrontado -a com novas perspectivas, com olhares jovens, alguns ainda inocentes, através do convite à reflexão e criação em torno do tema “Património que Futuro?”, o tema central do programa DiVaM.
A “performance” inicia-se com um momento de partilha de histórias e memórias em torno do castelo, sendo convidadas várias pessoas com diferentes percursos de vida. Segue-se um momento dedicado ao desenho (ou outras formas gráficas), recorrendo a diferentes técnicas e um momento dedicado à recolha dos segredos/lembranças que serão entregues a todos os participantes. Haverá ainda uma caminhada até à Ribeira de Aljezur onde se relembra a lenda do rio Lethes e lança-se ao rio um origami gigante com uma mensagem.
A atividade terá a duração de cerca de 3h e meia e convidam-se todos os participantes a trazer roupa confortável, chapéu e pequeno lanche para picnic.
Dias das Virgens Negras encontra-se a decorrer na Ermida de Nª Sra de Guadalupe (Raposeira / Vila do Bispo). No dia 9 de junho, das 16hàs 18h30 irá acontecer a 1ª oficina de cânticos “El Livre Vermell”, com Carmen Juncadella.
Dias das Virgens Negras é um projeto de “O Corvo e a Raposa – Associação Cultural” e que pretende ser uma homenagem artística às Virgens Negras no Mundo, particularmente a Virgem de Guadalupe e a Virgem de Montserrat e integra uma série de eventos, nomeadamente workshops de artes plásticas, cânticos e movimento, culminando no dia 16 de Junho, com um concerto encenado sobre o códice medieval El Libre Vermell de Monserrat.
O Manuscrito do El Llivre Vermell, datado de finais do século XIV, constitui uma espécie de manual que os padres produziram para acolher e guiar espiritualmente os numerosos peregrinos que ao Mosteiro da Virgem Negra de Monserrat se deslocavam. Os padres de Montserrat criaram danças e cantos com temática mariana, para assegurar que os momentos de albergue eram também orientados para a devoção à Virgem.
As oficinas são gratuitas e estão sujeitas a inscrição: associacaoocorvoearaposa@gmail.com ou telm. 914016037
“Linhas Cruzadas – Fio da memória” e “Dias das Virgens Negras” constituem actividades DiVaM – Dinamização e Valorização dos Monumentos – programa cultural organizado pela Direção Regional de Cultura do Algarve que integra o Ano Europeu do Património Cultural 2018.
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«As Bibliotecas» – Da biblioteca virtual europeia à mais pequena biblioteca do “fim do mundo”
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas
No dia 10 de junho comemora-se o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, no Promontório de Sagres, com uma iniciativa em torno do tema das bibliotecas, num programa versátil, dando a conhecer a importância destes lugares físicos ou virtuais, como fonte de conhecimento, de inspiração e de partilha, ao mesmo tempo que se pretende homenagear a língua portuguesa nas suas diversas expressões. Iniciativa que integra o Ano Europeu do Património Cultural 2018.
O programa terá início pelas 16 horas com a apresentação do projeto “Europeana – pensar Cultura”, por Ana Lopes do Centro Europe Direct (CCDR Algarve). A Europeana é uma biblioteca virtual desenvolvida pelos países da União Europeia, com o propósito de constituir uma plataforma digital da herança cultural europeia, através da qual os cidadão pudessem aceder a imagens, texto, som, vídeo e material em 3D de museus, bibliotecas e galerias de toda a Europa. Para mais informações consulte: https://www.europeana.eu/portal/pt #EuropeForCulture
O programa prossegue com a apresentação da mais pequena biblioteca da região, por Dário Teixeira, responsável pelo projeto de criação da biblioteca de Sagres e da recém inaugurada “cabine de leitura”, realizado com o contributo da comunidade local, seguida da exposição de Rui Soares, pedagogo e presidente da Associação Internacional de Paremiologia, abordando o tema da biblioteca na perspetiva do fortalecimento da identidade cultural e evidenciando o poder dos provérbios como fonte de conhecimento.
“Leituras na Paisagem” a acontecer pelas 17h20 será momento de homenagem ao livro e a0 prazer de ler, a oportunidade de viver o prazer da leitura conjunta, através de um percurso performativo e participativo de leitura em voz alta, baixinho ou sussurrando, de descoberta de alguns autores da lusofonia e do espaço físico e patrimonial do promontório. “Leituras na Paisagem” é uma criação de Conceição Gonçalves - Tertúlia - Associação Sócio - Cultural de Aljezur.
O programa termina pelas 18 horas com o concerto de Momo, integrado no ciclo “Concertos ao Entardecer” a acontecer no auditório da Fortaleza de Sagres, uma produção da Arquente Associação Cultural.
O cantor e compositor Momo, alcunha musical de Marcelo Frota, tem no seu grupo de seguidores nomes como Patti Smith e David Byrne. Camané é um dos mais recentes fãs confessos deste brasileiro que escolheu Portugal para viver: “É um excelente letrista, com sensibilidade para retratar o quotidiano, em especial o de Alfama (…). É esse bairro – pelo qual Momo é mais apaixonado do que a maioria dos portugueses – que dá nome à canção que me convidou para cantar com ele” conta o fadista. Momo lançou vários álbuns que mereceram o aplauso e reconhecimento internacional. Voá é o seu último disco (2017), que une o samba e o fado e que “representa a mudança geográfica, a travessia do Atlântico, essa coisa do além-mar “ — conta o andarilho Momo.
Esta é uma iniciativa que integra o Ano Europeu do Património Cultural 2018, organizada pela Direção Regional de Cultura do Algarve em colaboração com o Centro Europe Diret (CCDR – Algarve), Biblioteca de Sagres / Clube do livro, Associação Internacional de Paremiologia, Tertúlia Associação Sócio – Cultural de Aljezur e Arquente - Associação Cultural.
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“DIAS DAS VIRGENS NEGRAS ”
Oficinas de desenho, cânticos e movimento
A Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe acolhe o projeto “Dias das Virgens Negras”.
Trata-se de uma homenagem artística às Virgens Negras no Mundo, particularmente a Virgem de Guadalupe e a Virgem de Montserrat e integra uma série de eventos, nomeadamente workshops de artes plásticas, cânticos e movimento, culminando no dia 16 de Junho, com um concerto encenado sobre o códice medieval El Libre Vermell de Monserrat.
A primeira actividade irá acontecer já no próximo dia 2 de junho, das 16 h às 18h30 e consiste numa oficina de desenho orientada por Mara Taquelim.
A oficina trabalhará in situ a tradição do culto à Virgem de Guadalupe no local histórico da capela, procurando contudo uma abordagem lúdica e plástica. A atividade será aberta ao público em geral e destina-se a quem não tenha receio de manchar as mãos com carvão. Irá ser também utilizada a colagem de tecidos acabados de chegar de África. O resultado da oficina será exposto no fim da sessão, mantendo-se durante 2 semanas na ermida até ao final do projeto “Os Dias das Virgens Negras”. A oficina é gratuita e está sujeita a inscrição: associacaoocorvoearaposa@gmail.com ou telm. 914016037
Dias das Virgens Negras é uma iniciativa integrada no programa DiVaM – Dinamização e Valorização dos Monumentos – programa cultural que este ano tem como tema central “Património, que Futuro?” e resulta de uma parceria entre a Direção Regional de Cultura do Algarve e a “O Corvo e a Raposa Associação Cultural” e está integrado no Ano Europeu do Património Cultural 2018.
Próximos eventos “Dias das Virgens Negras”:
09 de Junho 16h00 -18h30
15 de Junho 16h00 -18h30
Virgem Negra de Montserrat | El Libre Vermell de Monserrat
Oficinas de Cânticos por Carme Mampel
16 de Junho 10h30-13h00
Virgem Negra de Montserrat | El Libre Vermell de Monserrat
Oficina de Movimento por Catarina Costa E Silva
16 de Junho 19h00
Virgem Negra de Montserrat | El Libre Vermell de Monserrat
Espetáculo final
Concerto Coro Internacional de Aljezur convida Catarina Costa e Silva (encenação e voz), Daniela Tomaz (flautas e adufe), Joana Godinho (voz e saltério). Participação especial de Xavier Pagès i Torroja, barítono, Maestro Coral Ars Nova de Martorell (Catalunha) e Fundador do grupo de música antiga "Cum Cantico".
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Nota de Pesar
O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, expressa o seu profundo pesar pela morte de António Loja Neves.
António Loja Neves destacou-se como jornalista, cineasta, programador, realizador e poeta. Na área do cinema, trabalhou em programação, realização, festivais ou como júri. António Loja Neves ganhou o Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, pelo livro “Barcos, íntimas marcas”, em 2002. Já em maio deste ano, lançou o livro “Arménia – Povo e Identidade”, com Margarida Neves Pereira.
Empenhado na vida política e cultural, também dos PALOP, ficou conhecida a sua paixão por Cabo Verde e pela literatura africana.
Neste momento particularmente triste, é imperativo reconhecer que o seu ativismo político foi sempre marcado pela luta anticolonial e antirracista. A sua voz crítica e a sua paixão pela cultura irão fazer-nos falta daqui em diante.
À Família enviam-se sentidas condolências.
28 de maio 2018
Luís Filipe de Castro Mendes
Museus do Algarve mais uma vez distinguidos nos Prémios APOM 2018
A Direção Regional de Cultura do Algarve congratula-se e demonstra a sua satisfação com a distinção dos Museus Municipais de Faro e de Loulé, nos prémios da APOM (Associação Portuguesa de Museologia) deste ano.
Nas 26 categorias de prémios consagrados pela Associação, o Museu Municipal de Faro foi distinguido no Prémio Transporte de Património, e o Museu Municipal de Loulé, nos Prémios de Educação e Mediação Cultural, de Parceria e no de Catálogo. No caso do Museu Municipal de Loulé os dois prémios comungam da colaboração direta do Museu Nacional de Arqueologia, sob tutela da Direção Geral do Património Cultural.
Dar a conhecer e distinguir as boas práticas é uma forma fundamental para sensibilizar o aparecimento de novas propostas e para criar referências positivas no sector, e no território onde se inserem.
Reconhecem-se desta forma os esforços de difusão e desenvolvimento cultural destes importantes equipamentos no nosso território e na relação que procuram diariamente promover com as suas diferentes comunidades de visitantes.
Certamente que este resultado tem muitas pessoas e colaboradores envolvidos, para quem também fica a nossa palavra de apreço.
É um compromisso e um desafio de todos melhorar o acesso à cultura, aos museus e às colecções junto dos diferentes visitantes, pelo que, é fundamental esta partilha de boas notícias.
Há assim várias razões para celebrar e reforçar esta nota de congratulação com os prémios alcançados.
Alexandra Rodrigues Gonçalves
Direção Regional de Cultura do Algarve
28.05.2018
AMATORES IN SITU
«A representação dos moinhos na literatura da Antiguidade»
No dia próximo dia 30 de maio, às 18h, realiza-se nas Ruínas Romanas de Milreu, a quinta palestra do ciclo «AMATORES IN SITU», intitulada «A representação dos moinhos na literatura da Antiguidade», proferida por Ana Isabel Soares.
Os moinhos eram usados na Grécia Antiga e em Roma, com as funções que ainda hoje lhes conhecemos. Esta perenidade também nos chegou através da literatura e serão alguns desses exemplos que serão analisados.
Ana Isabel Soares é doutorada em Teoria da Literatura pela Universidade de Lisboa e Professora Auxiliar na Universidade do Algarve, onde tem tido a cargo aulas nas áreas de Literatura Inglesa, Teoria da Literatura, Literatura e Cinema, História do Cinema, Teoria da Imagem, e Estudos Culturais e onde dirige o Mestrado em Comunicação, Cultura e Artes. Fez pós-doutoramento sobre Poesia e Cinema Documental Português (Faculdade de Letras de Lisboa, 2009-2010). É membro integrado do CIAC-Centro de Investigação em Artes e Comunicação. Tem publicado artigos e orientado seminários em várias universidades sobre literatura portuguesa (principalmente poesia contemporânea) e sobre cinema português.
Esta iniciativa, que vai na sua 4ª edição, está integrada no programa DiVaM 2018 – Dinamização e Valorização dos Monumentos - e resulta de uma parceria entre a Direcção Regional de Cultura do Algarve, a CÍVIS – Associação para o aprofundamento da Cidadania, a Universidade do Algarve, a Associação Portuguesa de Estudos Clássicos, e tem a coordenação científica da Professora Doutora Adriana Freire Nogueira, da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da UAlg.
A participação é gratuita, condicionada às vagas existentes, por ordem de chegada.
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NOTA DE CONGRATULAÇÃO
O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, congratula o arquiteto Eduardo Souto de Moura pela distinção recebida na Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza.
Eduardo Souto de Moura vence o Leão de Ouro da 16ª Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza com o projeto “São Lourenço do Barrocal”, realizado no Alentejo.
Com vista sobre Monsaraz e banhado pelas águas do Alqueva, um monte agrícola do século XIX foi reconvertido por Souto de Moura num hotel, recriando todo um povoado, recuperando o espaço existente e respeitando todos os elementos do edificado e naturais envolventes. Uma obra absolutamente excecional que merece ser conhecida e vivida, e que resume o tema geral da exposição da Bienal de Veneza, “Freespace/Espaço Livre”.
Souto de Moura está integrado em diversas exposições nesta Bienal de Veneza, o que representa uma oportunidade única para conhecer e experienciar as suas propostas e apreciar a forma surpreendentemente inteligente e delicada de expor as suas criações.
No Pavilhão de Portugal, Souto de Moura é um dos arquitetos selecionados pelos curadores com o projeto da Estação de Metro de Nápoles, uma obra realizada com Álvaro Siza e Tiago Figueiredo.
Em “Public Without Rethoric”, a Representação Oficial Portuguesa organizada pelo Ministério da Cultura/Direção Geral das Artes, com curadoria de Nuno Brandão Costa e Sérgio Mah, Portugal apresenta um conjunto de doze edifícios de arquitetos portugueses de várias gerações, que abordam e refletem sobre o edifício público e as formas de intervenção destas obras na vida social e cultural dos cidadãos.
Também a capela de autoria de Eduardo Souto de Moura inaugurada ontem no Pavilhão da Santa Sé, é impressionante pela consistência e simplicidade simultâneas. Um pequeno espaço de culto, todo em pedra calcária, integrado no ambiente verde dos Jardins do Vaticano em San Giorgio Maggiore.
Portugal é uma presença assídua e cada vez mais reconhecida no contexto das bienais internacionais de arquitetura e de artes. Portugal tem sido continuamente destacado pela qualidade dos seus autores, das suas propostas artísticas, pelo profissionalismo das suas equipas e pela capacidade que estes projetos têm de deixar uma marca indelével na história das artes.
A arquitetura portuguesa é - soube sempre ser - de todos os portugueses e, simultaneamente, do mundo. Aos arquitetos que têm contribuído para a excecionalidade e notoriedade da arquitetura portuguesa, um agradecimento especial pela forma como têm enriquecido o património criativo e crítico do país e pela promoção da cultura portuguesa no mundo.
Parabéns à Arquitetura portuguesa e a todos os profissionais do setor das artes!
Luís Filipe de Castro Mendes
26 maio, 2018
DGARTES ABRE CANDIDATURAS PARA "PROGRAMA DE APOIO A PROJETOS
Estão abertas as candidaturas para o "Programa de Apoio a Projetos - Procedimento Simplificado", a decorrer entre 18 de maio e 30 de setembro de 2018*, nos domínios da circulação nacional, edição, formação, internacionalização e investigação. Este programa, com um montante financeiro global disponível de €116.000,00, destina-se ao apoio de projetos desenvolvidos em território nacional e internacional, na área das artes performativas (circo contemporâneo e artes de rua, dança, música e teatro), na área das artes visuais (arquitetura, artes plásticas, design, fotografia, e novos media) e na área de cruzamento disciplinar.
Podem candidatar-se pessoas coletivas de direito privado com sede em Portugal, pessoas singulares com domicílio fiscal em Portugal e grupos informais, desde que nomeiem como seu representante uma pessoa singular ou coletiva com domicílio ou sede fiscal em Portugal, que aqui exerçam a título predominante atividades profissionais numa ou mais das áreas artísticas acima referidas, com exceção das entidades beneficiárias de apoio sustentado.
Ao nível do âmbito temporal dos projetos a candidatar, estes devem ser calendarizados entre 30 úteis após a submissão da candidatura e 31 de dezembro.
Relativamente ao montante a atribuir por candidatura, este corresponderá ao valor solicitado, considerando os seguintes limites: montante mínimo de 400,00 € (quatrocentos euros) e montante máximo de 4.000,00 € (quatro mil euros).
Contribuir para a diversidade da oferta artística no território nacional e dinamizar a internacionalização das artes e da cultura portuguesa, são alguns dos objetivos artísticos e de interesse público que se pretende alcançar.
Os interessados em candidatar-se, poderão encontrar, no Balcão Artes, todas as informações necessárias, incluindo a legislação aplicável, o formulário de candidatura, materiais de apoio ao candidato e contactos para esclarecimento de dúvidas.
A Direção-Geral das Artes tornou público na passada sexta-feira, dia 18 de maio, através do Aviso N.º 6717-A/2018, a abertura do procedimento para a apresentação de candidaturas no âmbito do Programa de Apoio a Projetos – Procedimento Simplificado, previsto no Decreto-Lei n.º 103/2017 de 24 de agosto (Regime de Atribuição de Apoios Financeiros do Estado às Artes) e na Portaria n.º 301/2017, de 16 de outubro (Regulamento dos Programas Apoio às Artes). [aqui]
“Instituições e Património Arquitetónico: um século de Arquitetura Hospitalar no Algarve”
Auditório da Direção Regional de Cultura do Algarve | 30 de maio | 14.30h
“Instituições e Património Arquitetónico: um século de Arquitetura Hospitalar no Algarve” é tema da segunda conferência do Ciclo Saúde e Cultura, e que vai juntar no próximo dia 30 de maio, Jorge Varanda, administrador hospitalar, José Carlos Avelãs Nunes, doutorado em Arquitetura, Paulo Providência, docente na Universidade de Coimbra, Sara Pelicano e Ilídio Pelicano, arquitetos – ARIPA.
A sessão tem início previsto às 14.30h, no auditório da Direção Regional de Cultura do Algarve (antigo edifício da Direção Regional de Economia, na Rua Dr. Pinheiro e Rosa, junto à Escola Secundária Pinheiro e Rosa) e tem entrada livre.
Organizada pela Direção Regional de Cultura do Algarve, com o apoio da Secção Regional do Sul Ordem dos Arquitetos, da Sub-Região de Faro da Ordem dos Médicos e dos Comboios de Portugal, a conferência terá como moderadora Alexandra Rodrigues Gonçalves, Diretora Regional de Cultura do Algarve, e pretende dar a conhecer uma visão da arquitetura hospitalar do passado ao presente, pensando no futuro e como se adapta a arquitetura às mudanças tecnocientíficas que se fizeram sentir na área da saúde ao longo dos tempos.
Jorge Varanda, administrador hospitalar, irá traçar uma breve perspetiva sobre a “Evolução dos Hospitais em Portugal: História e Arquitetura”. De seguida, José Carlos Avelãs Nunes, doutorado em Arquitetura, irá fazer uma comunicação intitulada “O caixão branco com pregos: arquiteturas para ou contra a tuberculose? A relação evolutiva entre sanatórios, medicina e instituições”. Paulo Providência, docente na Universidade de Coimbra irá abordar o tema “Leprosaria Nacional: reabilitação e obliteração de memória”, por fim, Sara Pelicano e Ilídio Pelicano, arquitetos - Gabinete de Arquitetura: ARIPA irão falar sobre a “Arquitetura Hospitalar nos dias de hoje”.
De referir que as conferências do Ciclo de Conferências Saúde e Cultura, que decorrem entre os meses de abril e novembro de 2018, são evocativas do centenário de três acontecimentos marcantes de 1918, a Pneumónica ou Gripe Espanhola, a inauguração do Sanatório Carlos Vasconcelos Porto em São Brás de Alportel e o fim da 1ª Guerra Mundial, promovidas pela Direção Regional de Cultura do Algarve, em parceria com a Administração Regional de Saúde do Algarve, a Universidade do Algarve e a Câmara Municipal de São Brás de Alportel.
Este Ciclo de Conferências conta com o apoio do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, dos Comboios de Portugal, do Museu do Trajo de São Brás de Alportel, da Secção Regional do Sul Ordem dos Arquitetos e da Sub-Região de Faro da Ordem dos Médicos.
Breve súmula curricular dos conferencistas:
Jorge Varanda, administrador hospitalar, foi o primeiro Diretor Geral do Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul em São Brás de Alportel, foi adjunto da Unidade de Missão Hospitais SA, adjunto do Secretário de Estado da Saúde entre 1997 e 1999, Presidente da Comissão Sectorial da Saúde do Instituto Português da Qualidade, entre 1997 e 2012 e desde 2016 é o Presidente da direção da Sociedade Portuguesa de História dos Hospitais.
José Carlos Avelãs Nunes, doutorado em Arquitetura pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, com a tese “A arquitetura dos sanatórios em Portugal: 1850-1970”. É investigador no CEIS20 (UC) e no CIUHCT (UL-UNL). Faz parte do projecto VISLIS.
Paulo Providência, Formado pela Faculdade de Arquitetura do Porto e doutorado pela Universidade de Coimbra, onde ensina Projeto. A sua atividade de investigação tem-se centrado nos edifícios e equipamentos de saúde, assim como nas relações entre arquitetura, antropologia, arqueologia e paisagem.
Ilídio Pelicano, arquiteto licenciado em 1973 pela Escola de Belas Artes de Lisboa e especialista em Arquitetura Hospitalar. Fundador em 1979 da ARIPA - Ilídio Pelicano Arquitetos, Lda., Gabinete de Arquitetura com especial enfoque em projetos na área da Saúde. Autor de mais de 100 edifícios de saúde, e mais recentemente, do Projeto do Hospital Central da Madeira.
Sara Pelicano, arquiteta, licenciada em 1999 pela Faculdade Técnica de Arquitetura de Lisboa. Ingressou na ARIPA - Ilídio Pelicano Arquitectos, Lda. em 1998 como Arquiteta Estagiária e é atualmente Coordenadora Geral e Sócio-gerente. Autora de vários edifícios de saúde e, mais recentemente, do Projeto do Hospital Central da Madeira.
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Nota de Pesar
O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, lamenta profundamente a morte de Júlio Pomar.
Júlio Pomar foi um artista extraordinário e uma figura incontornável na cultura e na história das artes visuais portuguesas. O país está grato pelo legado incomensurável que nos deixa e pela capacidade de nos inspirar através da sua vida e da sua obra.
A sua liberdade, a do pensamento, a da ação e a da criação, e a capacidade única de se traduzir para o mundo eram condição da sua existência. Com uma linguagem e um universo próprios, construídos ao longo de uma vida, Júlio Pomar foi um artista total, que marcou várias gerações e inscreveu a sua arte nos diversos momentos políticos do país.
Num gesto natural e espontâneo, Júlio Pomar era um símbolo das artes e do conhecimento, que transmitia com a mesma simplicidade com que nos comovia. Júlio Pomar soube sempre projetar-se na intemporalidade.
Um mestre no qual repousa uma enorme sabedoria e um amor eterno pela vida e pelas artes.
À Família enviam-se sentidas condolências.
22 maio, 2018
Luís Filipe de Castro Mendes
«Vida Saudável: um Património dietético de matriz clássica»
Ruínas Romanas de Milreu | 25 de maio | 18hs
No dia 25 de maio, às 18h, realiza-se nas Ruínas Romanas de Milreu, a quarta palestra do ciclo «AMATORES IN SITU», intitulada «Vida Saudável: um Património dietético de matriz clássica», proferida por Carmen Soares.
Muitos hábitos contemporâneos de vida saudável radicam numa longínqua matriz clássica greco-romana, acomodada, ao longo dos séculos, a contextos sociais, económicos políticos e culturais diversos. Propõe-se trilhar alguns percursos de reconhecimento desse património dietético, no seu sentido original de «modos de vida» para recuperar ou manter a saúde. Uma dieta alimentar adequada à idiossincrasia de cada um, a prática regular de exercício físico, meio ambiente, conforto e estado emocional são premissas de bem-estar com origens na remota medicina hipocático-galénica.
Carmen Soares é Professora Associada com Agregação da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC). Doutorada em Literatura Grega, tem-se dedicado ao ensino e investigação nas áreas da História da Grécia Antiga, Língua e Literatura Gregas, História e Culturas da Alimentação e da Dietética na Antiguidade Clássica e no Portugal Moderno. Dirige o doutoramento em Patrimónios Alimentares: Culturas e Identidades, da FLUC.
Esta iniciativa, que vai na sua 4ª edição, está integrada no programa DiVaM 2018 – Dinamização e Valorização dos Monumentos - e resulta de uma parceria entre a Direcção Regional de Cultura do Algarve, a CÍVIS – Associação para o aprofundamento da Cidadania, a Universidade do Algarve, a Associação Portuguesa de Estudos Clássicos, e tem a coordenação científica da Professora Doutora Adriana Freire Nogueira, da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da UAlg.
A participação é gratuita, condicionada às vagas existentes, por ordem de chegada.
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PRÉMIO CAMÕES 2018
No seguimento da reunião do júri da 30ª edição do Prémio Camões, que decorreu em Lisboa no dia 21 de maio, o Ministro da Cultura anuncia que o Prémio Camões 2018 foi atribuído ao escritor cabo-verdiano Germano Almeida.
Germano Almeida nasceu na ilha da Boavista, Cabo Verde, em 1945. Licenciou-se em Direito em Lisboa e exerce advocacia. Estreou-se como contista no início da década de 80, colaborando na revista Ponto & Vírgula. A sua obra de ficção representa uma nova etapa na história literária de Cabo Verde. Está publicada em Portugal pela Caminho. O Testamento do Senhor Napumoceno da Silva Araújo, do qual vários países compraram os direitos, encontrando-se já publicado no Brasil, em Itália, em França, na Alemanha, na Suécia, na Noruega e na Dinamarca. O filme de baseado nesta obra (O Testamento do Senhor Napumoceno) foi premiado no Brasil e no Paraguai.
Entre as suas obras, distinguem-se O dia das calcas roladas (1982); O Meu Poeta (1989); O testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo (1991); A morte do meu poeta (1998); A Família Trago (1998); Estórias contadas (1998); Estórias de dentro de Casa; Dona Pura e os Camaradas de Abril (1999); As memórias de um espírito (2001); Cabo Verde – Viagem pela história das ilhas (2003); O mar na Lajinha (2004); Eva (2006); A morte do ouvidor (2010); De Monte Cara vê-se o mundo (2014)
O Prémio Camões, instituído por Portugal e pelo Brasil em 1989, é o maior prémio de prestígio da língua portuguesa. Com a sua atribuição, é prestada anualmente uma homenagem à literatura em português, recaindo a escolha num escritor cuja obra contribua para a projeção e reconhecimento da língua portuguesa.
O júri da 30ª edição do Prémio Camões foi constituído por Maria João Reynaud, Professora jubilada da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (Portugal); Manuel Frias Martins, Professor jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Portugal); Leyla Perrone-Moisés, professora emérita da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (Brasil); José Luís Jobim, professor aposentado da Universidade Federal Fluminense e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Brasil); pelos PALOP, Ana Paula Tavares, poeta e Professora de Literaturas Africanas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Angola); José Luís Tavares, poeta (Cabo Verde).
O Prémio Camões foi já atribuído, por ordem cronológica, a Miguel Torga<http://www.gri.pt/torga.asp> (Portugal), João Cabral de Mello Neto<http://www.gri.pt/joao_neto.asp> (Brasil), José Craveirinha (Moçambique), Vergílio Ferreira (Portugal), Rachel de Queiroz<http://www.gri.pt/rachel_queiroz.asp> (Brasil), Jorge Amado<http://www.gri.pt/jorge_amado.asp> (Brasil), José Saramago (Portugal), Eduardo Lourenço (Portugal), Pepetela (Angola), António Cândido (Brasil), Sophia de Mello Breyner Andresen (Portugal), Autran Dourado<http://www.gri.pt/autran_dourado.asp> (Brasil), Eugénio de Andrade<http://www.gri.pt/eugenio_andrade.asp> (Portugal), Maria Velho da Costa<http://www.gri.pt/velho_costa.asp> (Portugal), Rubem Fonseca<http://www.gri.pt/rubem_fonseca.asp> (Brasil), Agustina Bessa-Luís<http://www.gri.pt/bessa_luis.asp> (Portugal), Lygia Fagundes Telles<http://www.gri.pt/lygia.asp> (Brasil), Luandino Vieira<http://www.gri.pt/luandino.asp> (Angola), António Lobo Antunes<http://www.gri.pt/loboantunes.asp> (Portugal), João Ubaldo Ribeiro (Brasil), Arménio Vieira (Cabo Verde), Ferreira Gullar (Brasil), Manuel António Pina (Portugal), Dalton Trevisan (Brasil), Mia Couto (Moçambique), Alberto da Costa e Silva (Brasil), Hélia Correia (Portugal), Radouan Nassar (Brasil), Manuel Alegre (Portugal).
Fé e Memória – Pensar o património religioso do Algarve com os olhos postos no futuro
Ermida de Nª Sra de Guadalupe | 26 de maio | 16hs
A Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe (Raposeira/Vila do Bispo) irá acolher o projeto “Fé e Memória” no próximo dia 26 de maio, a partir das 16 horas. Esta é uma iniciativa integrada no programa DiVaM – Dinamização e Valorização dos Monumentos – programa cultural que este ano tem como tema central “Património, que Futuro?”.
Os espaços patrimoniais e as tradições religiosas do Algarve dão o mote à tertúlia que irá abrir o evento com um desafio: Pensar o Património Religioso do Algarve com os olhos no futuro.
A dar corpo ao debate, estarão seis convidados: Rui Parreira, arqueólogo e Director de Serviços de Bens Culturais da Direcção Regional de Cultura do Algarve; Antónia Fialho Conde, professora do Departamento de História da Universidade de Évora e investigadora integrada do CIDEHUS – Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades, que integrou o projecto “Memórias religiosas e ação patrimonial no Mediterrâneo. Coexistência confessional e afirmação patrimonial”; Susana Paté Gomes, responsável pelo Serviço de Conservação e Restauro do Museu Municipal de Faro; o Padre Miguel Neto, director do Sector da Pastoral do Turismo da Diocese do Algarve e fundador da ArtGilão – Atividades Religiosas e Turísticas de Tavira; Andreia Pintassilgo, designer de comunicação e autora da dissertação de mestrado “Como comunicar uma manifestação religiosa no século XXI: o caso da Mãe Soberana em Loulé”; e Susana Martins de Sousa, delegada da Associação Espaço Jacobeus no Algarve e mestre em marketing turístico com a tese “Memórias de Santiago: do Património aos Itinerários dos Peregrinos”.
Seis especialistas com perspectivas e abordagens diversas sobre a memória e o património religioso no Algarve irão reflectir sobre o seu estado presente, os desafios previstos e as ameaças sentidas, sempre com os olhos no futuro. Que estratégias para comunicar este património? Como envolver as novas tecnologias na sua preservação e mediação? E o turismo religioso – deve ser uma aposta do Algarve? Estas e outras questões animarão o debate cuja moderação estará a cargo de Nuno Silva.
O grupo coral Adágio, dirigido pelo maestro António Alves Alferes Pereira, irá brindar os presentes com um repertório de música medieval e renascentista que promete uma viagem no tempo até aos sons e melodias contemporâneas dos primórdios da ermida de Nossa Senhora de Guadalupe.
O evento termina com um cocktail com degustação de produtos regionais disponibilizados pela Mercearia Algarve.
Fé e Memória é um projeto que resulta de uma parceria entre a Direção Regional de Cultura do Algarve e a Teia D´Impulsos - Associação Social, Cultural e Desportiva e está integrado no Ano Europeu do Património Cultural 2018.
Contactos:
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