Unidade de Cultura da CCDR Algarve, I.P. e Município de Albufeira Celebram o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios no Castelo de Paderne
Assinalando o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (DIMS), a Unidade de Cultura da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P. e o Município de Albufeira organizam uma visita comentada ao Castelo de Paderne, um dos Monumentos classificados do Algarve intervencionado com financiamento de fundos europeus.
Celebrado anualmente a 18 de abril, o Dia Internacional de Monumentos e Sítios foi criado pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) em 1982 e aprovado pela UNESCO no ano seguinte, com o objetivo de sensibilizar as instituições e os cidadãos para a diversidade e vulnerabilidade do património, bem como para a necessidade da sua proteção e valorização.
Na Assembleia Geral de 2023, em Sydney, o tema "Património Resiliente a Catástrofes e Conflitos - Preparação, Resposta e Recuperação" foi escolhido como tema para o Plano Científico Trienal 2024-2027. Enquanto o ICOMOS elabora um roteiro para o desenvolvimento de capacidades para o "património resiliente a catástrofes e conflitos" para os seus membros e para a comunidade patrimonial em geral e se prepara para celebrar o 60º aniversário da Carta de Veneza (31 de maio de 2024), olhamos para trás, para a nossa herança partilhada desta mesma carta, e para o futuro, enquanto nos questionamos sobre quais são hoje as necessidades pragmáticas da prática do património.
Neste contexto, a Unidade de Cultura e de Planeamento e Desenvolvimento Regional convidou Pedro Gago (conservador restaurador da Unidade de Cultura) e Luís Campos Paulo (arqueólogo do Município de Albufeira) a “comentarem” a intervenção realizada neste Monumento. A visita decorrerá no dia 20 de abril de 2024 (sábado), pelas 10h30, dando a conhecer os investimentos dos Fundos Europeus no património construído da região e é dirigida ao público em geral.
Sobre o projeto:
O Castelo de Paderne é um dos sete castelos representados na bandeira de Portugal, com as suas muralhas de cor avermelhada, constituí assim um dos exemplares mais significativos da arquitetura militar muçulmana na Península Ibérica, destacando-se na paisagem como um aviso de chegada ao Algarve para quem entra na Via do Infante, vindo da A2.
A conservação e restauro dos módulos de taipa Almóada - Torre Albarrã e muralhas do Castelo de Paderne, visou sanear um conjunto de patologias que colocavam em risco a continuidade deste património histórico, utilizando materiais e processos construtivos compatíveis com o edifício histórico, mantendo a autenticidade e a identidade da torre e muralha, respeitando os acréscimos de todas as épocas.
A construção tem um método construtivo singular, já desaparecido, que se denomina Taipa Militar. Numa primeira fase foi restaurada a Torre Albarrã e depois toda a muralha nascente, com as técnicas construtivas de restauro em taipa idênticas às realizadas na sua construção pelos Almóadas, entre os séculos XII e XIII. A intervenção teve como objetivo a consolidação e estabilização dos panos de muralha e o respeito pela integridade do monumento, seguindo os princípios defendidos pela Carta de Veneza.
O monumento, sob gestão do Município de Albufeira, teve um investimento total de 578 mil euros, sendo o apoio do CRESC Algarve 2020 no montante de 404 mil euros, provenientes do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER)
Pode consultar aqui este e outros projetos cofinanciados pelo Programa Regional do Algarve, com apoio de Fundos Europeus geridos na Região.
Celebrado anualmente a 18 de abril, o Dia Internacional de Monumentos e Sítios foi criado pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) em 1982 e aprovado pela UNESCO no ano seguinte, com o objetivo de sensibilizar as instituições e os cidadãos para a diversidade e vulnerabilidade do património, bem como para a necessidade da sua proteção e valorização.
Na Assembleia Geral de 2023, em Sydney, o tema "Património Resiliente a Catástrofes e Conflitos - Preparação, Resposta e Recuperação" foi escolhido como tema para o Plano Científico Trienal 2024-2027. Enquanto o ICOMOS elabora um roteiro para o desenvolvimento de capacidades para o "património resiliente a catástrofes e conflitos" para os seus membros e para a comunidade patrimonial em geral e se prepara para celebrar o 60º aniversário da Carta de Veneza (31 de maio de 2024), olhamos para trás, para a nossa herança partilhada desta mesma carta, e para o futuro, enquanto nos questionamos sobre quais são hoje as necessidades pragmáticas da prática do património.
Neste contexto, a Unidade de Cultura e de Planeamento e Desenvolvimento Regional convidou Pedro Gago (conservador restaurador da Unidade de Cultura) e Luís Campos Paulo (arqueólogo do Município de Albufeira) a “comentarem” a intervenção realizada neste Monumento. A visita decorrerá no dia 20 de abril de 2024 (sábado), pelas 10h30, dando a conhecer os investimentos dos Fundos Europeus no património construído da região e é dirigida ao público em geral.
Sobre o projeto:
O Castelo de Paderne é um dos sete castelos representados na bandeira de Portugal, com as suas muralhas de cor avermelhada, constituí assim um dos exemplares mais significativos da arquitetura militar muçulmana na Península Ibérica, destacando-se na paisagem como um aviso de chegada ao Algarve para quem entra na Via do Infante, vindo da A2.
A conservação e restauro dos módulos de taipa Almóada - Torre Albarrã e muralhas do Castelo de Paderne, visou sanear um conjunto de patologias que colocavam em risco a continuidade deste património histórico, utilizando materiais e processos construtivos compatíveis com o edifício histórico, mantendo a autenticidade e a identidade da torre e muralha, respeitando os acréscimos de todas as épocas.
A construção tem um método construtivo singular, já desaparecido, que se denomina Taipa Militar. Numa primeira fase foi restaurada a Torre Albarrã e depois toda a muralha nascente, com as técnicas construtivas de restauro em taipa idênticas às realizadas na sua construção pelos Almóadas, entre os séculos XII e XIII. A intervenção teve como objetivo a consolidação e estabilização dos panos de muralha e o respeito pela integridade do monumento, seguindo os princípios defendidos pela Carta de Veneza.
O monumento, sob gestão do Município de Albufeira, teve um investimento total de 578 mil euros, sendo o apoio do CRESC Algarve 2020 no montante de 404 mil euros, provenientes do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER)
Pode consultar aqui este e outros projetos cofinanciados pelo Programa Regional do Algarve, com apoio de Fundos Europeus geridos na Região.