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Espetáculo Adiado
Espetáculo Adiado
16/06/2023
Por motivos de força maior, o espetáculo "As Carpideiras”, inserido na programação do DiVaM - Dinamização e Valorização dos Monumentos e agendado para amanhã, dia 17 às 16h30, nas Ruínas Romanas de Milreu, será adiado para nova data a anunciar brevemente.

Pedimos desculpa por qualquer incómodo causado.
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Apresentação do Livro "Semana Cultural - Lugares da Globalização" na Fortaleza de Sagres
Apresentação do Livro "Semana Cultural - Lugares da Globalização" na Fortaleza de Sagres
12/06/2023
No dia 23 de junho, às 15h00, na Fortaleza de Sagres, terá lugar o lançamento do livro Semana Cultural Lugares da Globalização, uma iniciativa que encerra o projeto Semana Cultural Lugares De Globalização promovido pela Vicentina - Associação para o Desenvolvimento do Sudoeste.

A iniciativa conta, também, com um espetáculo dos Bossa e Morna e uma prova de sabores gastronómicos de influências lusófonas.

12 junho 2023
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DiVaM continua nos monumentos com “Patrimónios (Des)confortáveis”
DiVaM continua nos monumentos com “Patrimónios (Des)confortáveis”
12/06/2023
Teatro, performance, música, uma exposição e cinema são as sugestões do programa DiVaM – Dinamização e Valorização dos Monumentos, que acontecem, até ao final do mês de junho, nos monumentos afetos à Direção Regional de Cultura do Algarve (DRCAlg) – Fortaleza de Sagres, Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe e Ruínas Romanas de Milreu.

O programa cultural da DRCAlg tem este ano como tema “Patrimónios (Des)confortáveis” e apresenta projetos pensados para os monumentos que abordam esta temática com várias linguagens artísticas.

No dia 16 junho (sexta-feira), às 17h00, a Amarelarte Associação Cultural e Recreativa apresenta a peça “Res” nas Ruínas Romanas de Milreu, seguida de uma visita guiada à exposição patente ao público na Casa Rural. A peça foi criada no âmbito das aulas de teatro e expressão dramática da associação, pelo grupo TIA - Teatro Infantil Amarelarte  - promovido por Nicole Lissy, Sara De La Féria e Tomás Sousa, e composto por seis crianças entre os 4 e os 12 anos, e dois jovens adultos.

O grupo refletiu sobre a problemática do bullying, sobre dinâmicas em grupo, hierarquias de poder, opressão, medo e possíveis soluções. Juntam-se nesta peça imagens e cenas criadas a partir de exercícios teatrais de movimento e expressão dramática, experiências das crianças e jovens, excertos de textos de Irene Lisboa e Berthold Brecht e muitas conversas sobre bullying, histórias de vida, dinâmicas em amizades e grupos, regras e leis, medo e coragem, possíveis soluções e qual o papel que o teatro pode ter.

A exposição na Casa Rural dá a conhecer os trabalhos dos alunos da EB2,3 Poeta Emiliano da Costa, de Estoi, sobre “RESpeito”, realizados no  âmbito do projeto “ALMÁGUA”, e encontra-se patente ao público até final de junho.

A participação é gratuita, mas é necessário inscrição para amarelarte2011@gmail.com. 

A Panapaná – Associação Cultural e Recreativa apresenta no dia seguinte, 17 de junho, às 16h30, na villa de Milreu, “As Carpideiras”, uma criação artística original no domínio dos cruzamentos disciplinares que intersecta, ao nível da performance, as áreas de teatro e dança. A criação deste espetáculo teve como base a investigação num campo teórico conceptual diversificado, identificado em disciplinas como História, Arqueologia, Sociologia, Religião, Antropologia e Etnografia, em virtude dos temas abordados.

Na parte agrícola da villa, na outra margem do Rio Seco, distante dos mausoléus dos proprietários da villa, foi identificado um enterramento cemiterial denominado pelo arqueólogo Estácio da Veiga como “campo mortuário de Guelhim”. Os materiais aqui encontrados permitiram considerar a pertença à classe servil dos defuntos inumados. Honrando a memória destes serviçais, “As Carpideiras” celebram também outros mortos que, em circunstâncias históricas e culturais diversas, foram forçados em vida a abandonar seus territórios e comunidades de origem ou residência habitual, na condição de escravos, lembrando que a escravidão é a expressão máxima da desigualdade nas relações humanas.  A Direção artística é de Neusa Dias e a co-criação e interpretação é de Marta Gorgulho, Neusa Dias e Sara Martins.

A participação é gratuita, mas é necessário inscrição para co.n125.alg@gmail.com.

 A Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe,  na Raposeira, acolhe mais uma  edição de  “Os Dias  d`As Virgens Negras”,  um projeto que homenageia  este templo,  através da música e das artes plásticas. O projeto é d`O Corvo e a Raposa - Associação Cultural e as primeiras apresentações acontecem nos  dias  17 e 18 de junho, ambas às 17h30, com os concertos “Le Nymphe di Rheno Op.8 ", de Johannes Schenk. Serão apresentadas sonatas a duo para violas de gamba, por  Xurxo Varela e Francisco Luengo.

Nesta proposta musical convidam-se  dois homens para interpretar uma peça inspirada pelo imaginário das Ninfas, seres eminentemente femininos e alvo da luxúria dos deuses. Johannes Schenck é um dos principais compositores barrocos para viola da gamba. De ascendência germânica e contemporâneo dos hoje mais populares Marin Marais e Antoine de Forqueray, nasceu em Amesterdão em 1660.  "Le Nymphe di Rheno" em Dusseldorf é uma coleção de doze sonatas para duas violas da gamba solo.   Assim, com o título "Le Nymphe di Rheno", Schenck pretende explicar a síntese dos estilos nacionais que estas ninfas nórdicas lhe inspiraram.

No âmbito deste projeto  realiza-se  no dia  25  de junho,  entre as 10h e as 12h30 e as 14h e as 16h30 , a oficina de cianotipia, por Patrícia Leal. A proposta é que o público registe nos seus telemóveis fotografias dos concertos, e a partir delas, será criado um conjunto de negativos que serão usados como base do trabalho de aprendizagem e prática da Cianotipia, uma técnica específica de impressão fotográfica em tons de azul, descoberta no século XIX. O conjunto de imagens criadas durante a oficina irão integrar uma exposição, que ficará patente na Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, como memória artística do evento, a partir de dia 27 de junho.

A música tem a curadoria de Daniela Tomaz e Carme Juncadella e as artes  visuais têm a curadoria de Ana Celorico Machado.

A participação é gratuita, mas é necessário inscrição para ocorvoearaposacultural@gmail.com.

No dia 24 de junho, a Fortaleza de Sagres recebe a segunda sessão do ciclo de cinema “Libertar a Memória”, da responsabilidade do Cineclube de Faro. O filme escolhido  por Gisela Casimiro é Debaixo do Tapete (PT, 2023, 48'), de Catarina Demony & Carlos A. Costa.  O documentário “conta uma história nada rara em Portugal: uma família que ganhava dinheiro traficando seres humanos e despojando-os da sua dignidade”.

O ciclo de cinema "Libertar a Memória" tem a coordenação artística e curadoria de Luísa Baptista e a produção técnica de Pedro Mesquita.

A participação é gratuita, mas é necessário inscrição para ccf@cineclubefaro.pt.

A programação do DiVaM  que irá acontecer até ao final do ano está disponível aqui.
12 junho 2023
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Feliz Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas | 10 junho
Feliz Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas | 10 junho
10/06/2023
A Bandeira Nacional hasteada no torreão central da Fortaleza de Sagres é substituída com frequência, devido aos ventos fortes, muitas vezes cruzados, designados por "bezaranha", que se fazem sentir com grande intensidade neste local. Aqui a força do vento e da salinidade desgastam os materiais com mais rapidez.


Monumentos do Algarve. Há séculos à sua espera! 
10 junho 2023
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Ermida de Santo António do Alto classificada como monumento de interesse público
Ermida de Santo António do Alto classificada como monumento de interesse público
02/06/2023
A Ermida de Santo António do Alto, em Faro, (e respetiva zona especial de proteção (ZEP)) foi, hoje, classificada como monumento de interesse público (MIP), pela Portaria n.º 249/2023, de 2 de junho.

A Ermida de Santo António do Alto resulta da associação de uma ermida quatrocentista ou quinhentista a uma torre de atalaia gótico-medieval, levantada - de acordo com a sua função de vigia - no ponto mais alto da região. A torre foi construída em 1355, no reinado de D. Afonso IV, de forma a completar o sistema defensivo da cidade, ficando o templo implantado no seu piso térreo.

O conjunto contribuiu para a definição de um importante eixo da localidade, a Rua de Santo António do Alto, que, partindo da zona ribeirinha, separava os bairros da Mouraria e da Judiaria de Faro, seguia pelo local das antigas Alcaçarias e terminava nesta elevação, então situada a alguma distância do núcleo urbano.

A primeira intervenção de monta realizada na pequena ermida original data de meados do século xvi, quando foi construída a abóbada nervurada da capela-mor, correspondendo a uma tipologia manuelina já algo anacrónica para a época da sua construção, embora normal em obras periféricas. De uma profunda campanha do século xviii resultou a ampliação da nave, a remodelação da fachada, antecedida de adro lajeado, e a construção da galilé alpendrada, da sacristia e da casa do ermitão. No século xx foi acrescentado à torre um depósito de água.

A secular Ermida de Santo António do Alto constitui um interessante exemplar de templo da periferia urbana da região, conjugando arquitetura militar e religiosa, apresentando elementos góticos, manuelinos e barrocos, destacando-se, entre estes últimos, o retábulo-mor em talha dourada, de estilo joanino. É, atualmente, sede do Museu Antonino de Faro.

2 junho 2023
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