Em destaque
Abertura de Procedimentos de Classificação - Audiência de Interessados
30/10/2024
No âmbito dos procedimentos de classificação e ao abrigo do art.º13.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, de 23/10 conjugado com o n.º 3 do art.º 191.º e art.º 87.º do Código do Procedimento Administrativo, encontra-se a decorrer o prazo de 15 dias úteis para apresentação de reclamação, dos seguintes procedimentos:
Anúncio n.º 268/2024
Classificação do edifício principal e jardim frontal, casa do diretor, portão de acesso e a alameda dos ciprestes do Sanatório Carlos Vasconcelos Porto – Sanatório de São Brás de Alportel - até 21 de novembro
Para mais informação, consultar a página do Património Cultural, I.P.
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Classificação do edifício principal e jardim frontal, casa do diretor, portão de acesso e a alameda dos ciprestes do Sanatório Carlos Vasconcelos Porto – Sanatório de São Brás de Alportel - até 21 de novembro
Para mais informação, consultar a página do Património Cultural, I.P.
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VII JORNADAS DA REDE DE MUSEUS DO ALGARVE - Construir a Cidadania: Museus, Mediação e Participação, nos 50 anos do 25 de Abril
28/10/2024
As VII Jornadas da Rede de Museus do Algarve (RMA) foram coorganizados pela rede e pelo Município de Lagos e tiveram lugar no dia 18 de outubro, no auditório dos Paços do Concelho Século XXI, do Município de Lagos.
O encontro enquadra-se no Projeto Liberdade da RMA, comemorativo dos 50 Anos do 25 de Abril, debatendo sobre o papel dos museus na construção da cidadania democrática e as transformações ocorridas no âmbito do processo revolucionário, da transição para o regime democrático e das políticas culturais em 50 anos de democracia, tanto nos contextos local e regional, quanto no contexto nacional da museologia portuguesa.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P., esteve representada pelo seu Presidente, José Apolinário, e pelo Diretor da Unidade de Cultura, Frederico Tátá Regala.
Pedro Gago, conservador-restaurador da Unidade de Cultura, em conjunto com Manuela Teixeira do Município de Alcoutim, apresentaram a comunicação “Conservação da memória material: evolução e desafios no Algarve”, da autoria do grupo de trabalho de conservação e restauro da RMA, que incidiu sobre o desenvolvimento da conservação restauro no Algarve que ocorreu após o 25 de Abril.
“A conservação e restauro das coleções é um dos objetivos dos museus. Esta área teve um desenvolvimento internacional na afirmação como uma área de conhecimento com uma vertente mais científica, direcionando as intervenções para a “preservação máxima, intervenção mínima”. Tomando esta afirmação como máxima, em Portugal a área também convergiu para a vertente científica, contudo o seu desenvolvimento foi mais comedido antes do 25 de abril de 1974. Com a adesão às organizações internacionais esta evolução teve um maior dinamismo acompanhando a evolução internacional na área com reflexos a nível regional.
No caso da região do Algarve, a conservação e restauro das coleções, teve uma evolução exponencial com a criação de museus locais de tutela maioritariamente municipal e, consequentemente, a capacitação destas instituições com a formação e contratação de profissionais da área”.
O encontro enquadra-se no Projeto Liberdade da RMA, comemorativo dos 50 Anos do 25 de Abril, debatendo sobre o papel dos museus na construção da cidadania democrática e as transformações ocorridas no âmbito do processo revolucionário, da transição para o regime democrático e das políticas culturais em 50 anos de democracia, tanto nos contextos local e regional, quanto no contexto nacional da museologia portuguesa.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P., esteve representada pelo seu Presidente, José Apolinário, e pelo Diretor da Unidade de Cultura, Frederico Tátá Regala.
Pedro Gago, conservador-restaurador da Unidade de Cultura, em conjunto com Manuela Teixeira do Município de Alcoutim, apresentaram a comunicação “Conservação da memória material: evolução e desafios no Algarve”, da autoria do grupo de trabalho de conservação e restauro da RMA, que incidiu sobre o desenvolvimento da conservação restauro no Algarve que ocorreu após o 25 de Abril.
“A conservação e restauro das coleções é um dos objetivos dos museus. Esta área teve um desenvolvimento internacional na afirmação como uma área de conhecimento com uma vertente mais científica, direcionando as intervenções para a “preservação máxima, intervenção mínima”. Tomando esta afirmação como máxima, em Portugal a área também convergiu para a vertente científica, contudo o seu desenvolvimento foi mais comedido antes do 25 de abril de 1974. Com a adesão às organizações internacionais esta evolução teve um maior dinamismo acompanhando a evolução internacional na área com reflexos a nível regional.
No caso da região do Algarve, a conservação e restauro das coleções, teve uma evolução exponencial com a criação de museus locais de tutela maioritariamente municipal e, consequentemente, a capacitação destas instituições com a formação e contratação de profissionais da área”.
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Classificação do Castelo de Salir em consulta pública
25/10/2024
Na sequência de proposta da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P. e do Município de Loulé, encontra-se em consulta pública o procedimento de classificação do Castelo de Salir, em Loulé, como monumento de interesse público (MIP).
Com este procedimento, pretende a Câmara Municipal de Loulé que o Castelo de Salir, obtenha o grau de interesse público «com o objetivo final da apropriação pública deste bem patrimonial e a potenciação dos seus valores culturais e identitários, atendendo a que constitui um testemunho do património arquitetónico medieval islâmico e medieval cristão, na categoria de arquitetura defensiva.»
Segundo a Unidade de Cultura da CCDR Algarve, a edificação representa um valor cultural e histórico de grande significado no território nacional, pertencendo a um património medieval islâmico e medieval cristão na categoria de arquitetura defensiva do Algarve, conquistado por D. Paio Peres Correia, mestre da Ordem de Santiago, depois da tomada da cidade de Tavira e outros castelos do litoral, entre 1248 e 1249, que ali acampou até à chegada do exército de D. Afonso III, e daí partiram para a conquista da cidade de Faro. Que foram realizados trabalhos de investigação arqueológica, desenvolvidos desde 1987, da responsabilidade científica da professora Helena Catarino, que confirmam a importância do local.
Neste contexto, a CCDR Algarve propôs este ano ao Património Cultural, I.P. a abertura de procedimento com vista à eventual Classificação como monumento de interesse público (MIP), de acordo com o previsto no n.º 5 do artigo 15.º da Lei n.º 107/2001 de 8 de setembro.
As ruínas do castelo localizam-se na zona poente da povoação, integradas na zona urbana da vila, sobre um cabeço calcário com 256 metros de altura.
O Castelo de Salir é uma fortificação de origem islâmica, com origem provavelmente no século XII e terá feito parte das fortificações que foram reconstruídas na época almóada para a defesa de Loulé e para proteger as povoações da região rural.
A conquista do castelo terá ocorrido entre os anos de 1248/49, quando o exército da Ordem de Santiago conquistou a região. Segundo a historiografia antiga, foi neste lugar que D. Paio Peres Correia esperou por D. Afonso III, vindo do reino de Portugal para sul, pela serra algarvia, e entrando no Algarve por este local, como relatado na Coreografia do Reino do Algarve de Frei João de São José.
Os trabalhos de investigação arqueológica realizados revelaram uma malha urbana bastante densa, tendo sido identificadas estruturas pertencentes a seis casas e dois arruamentos.
Estas casas terão funcionado durante os séculos XII e XIII, tendo sido abandonadas após a conquista cristã. O processo de conquista deste castelo foi bastante duro para a sua população, uma vez que os vestígios encontrados nas escavações arqueológicas mostram níveis de destruição violentos e incêndios de grandes dimensões (Catarino, 1997).
Atualmente, na área musealizada, podem ver-se as ruínas das casas identificadas durante as escavações arqueológicas, com silos escavados na rocha, arruamentos e canalizações bem como um estreito passadiço ou adarve entre a muralha e algumas das habitações. Apesar da fortificação se encontrar muito destruída pode ainda ver-se um troço de muralha na área escavada e quatro torres, algumas camufladas por entre o casario atual de Salir.
Com o propósito de valorizar as ruínas foi inaugurado em 2002 o Pólo Museológico de Salir onde se encontram expostos materiais recolhidos durante os trabalhos de escavação arqueológica.
O anúncio do procedimento foi publicado pelo Património Cultural, I.P, no dia 18 de outubro de 2024, o período de audiência de interessados decorre até 11 de novembro e os elementos relevantes podem ser consultados AQUI.
Sublinhe-se que a Unidade de Cultura da CCDR Algarve atua nas áreas da salvaguarda do património cultural, dos estudos, projetos e obras, da programação e promoção cultural e do incentivo à leitura e ao acesso à informação.
Com este procedimento, pretende a Câmara Municipal de Loulé que o Castelo de Salir, obtenha o grau de interesse público «com o objetivo final da apropriação pública deste bem patrimonial e a potenciação dos seus valores culturais e identitários, atendendo a que constitui um testemunho do património arquitetónico medieval islâmico e medieval cristão, na categoria de arquitetura defensiva.»
Segundo a Unidade de Cultura da CCDR Algarve, a edificação representa um valor cultural e histórico de grande significado no território nacional, pertencendo a um património medieval islâmico e medieval cristão na categoria de arquitetura defensiva do Algarve, conquistado por D. Paio Peres Correia, mestre da Ordem de Santiago, depois da tomada da cidade de Tavira e outros castelos do litoral, entre 1248 e 1249, que ali acampou até à chegada do exército de D. Afonso III, e daí partiram para a conquista da cidade de Faro. Que foram realizados trabalhos de investigação arqueológica, desenvolvidos desde 1987, da responsabilidade científica da professora Helena Catarino, que confirmam a importância do local.
Neste contexto, a CCDR Algarve propôs este ano ao Património Cultural, I.P. a abertura de procedimento com vista à eventual Classificação como monumento de interesse público (MIP), de acordo com o previsto no n.º 5 do artigo 15.º da Lei n.º 107/2001 de 8 de setembro.
As ruínas do castelo localizam-se na zona poente da povoação, integradas na zona urbana da vila, sobre um cabeço calcário com 256 metros de altura.
O Castelo de Salir é uma fortificação de origem islâmica, com origem provavelmente no século XII e terá feito parte das fortificações que foram reconstruídas na época almóada para a defesa de Loulé e para proteger as povoações da região rural.
A conquista do castelo terá ocorrido entre os anos de 1248/49, quando o exército da Ordem de Santiago conquistou a região. Segundo a historiografia antiga, foi neste lugar que D. Paio Peres Correia esperou por D. Afonso III, vindo do reino de Portugal para sul, pela serra algarvia, e entrando no Algarve por este local, como relatado na Coreografia do Reino do Algarve de Frei João de São José.
Os trabalhos de investigação arqueológica realizados revelaram uma malha urbana bastante densa, tendo sido identificadas estruturas pertencentes a seis casas e dois arruamentos.
Estas casas terão funcionado durante os séculos XII e XIII, tendo sido abandonadas após a conquista cristã. O processo de conquista deste castelo foi bastante duro para a sua população, uma vez que os vestígios encontrados nas escavações arqueológicas mostram níveis de destruição violentos e incêndios de grandes dimensões (Catarino, 1997).
Atualmente, na área musealizada, podem ver-se as ruínas das casas identificadas durante as escavações arqueológicas, com silos escavados na rocha, arruamentos e canalizações bem como um estreito passadiço ou adarve entre a muralha e algumas das habitações. Apesar da fortificação se encontrar muito destruída pode ainda ver-se um troço de muralha na área escavada e quatro torres, algumas camufladas por entre o casario atual de Salir.
Com o propósito de valorizar as ruínas foi inaugurado em 2002 o Pólo Museológico de Salir onde se encontram expostos materiais recolhidos durante os trabalhos de escavação arqueológica.
O anúncio do procedimento foi publicado pelo Património Cultural, I.P, no dia 18 de outubro de 2024, o período de audiência de interessados decorre até 11 de novembro e os elementos relevantes podem ser consultados AQUI.
Sublinhe-se que a Unidade de Cultura da CCDR Algarve atua nas áreas da salvaguarda do património cultural, dos estudos, projetos e obras, da programação e promoção cultural e do incentivo à leitura e ao acesso à informação.
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Abertura de Procedimentos de Classificação - Audiência de Interessados
23/10/2024
No âmbito dos procedimentos de classificação e ao abrigo do art.º13.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, de 23/10 conjugado com o n.º 3 do art.º 191.º e art.º 87.º do Código do Procedimento Administrativo, encontra-se a decorrer o prazo de 15 dias úteis para apresentação de reclamação, dos seguintes procedimentos:
Anúncio n.º 262/2024
Classificação do Castelo de Salir, em Salir, freguesia de Salir, concelho de Loulé - até 11 de novembro
Anúncio n.º 254/2024
Classificação do Algarão do Remexido, na margem esquerda do ribeiro Meirinho, sítio do Barranco, concelho de Silves - até 29 de outubro
Anúncio n.º 253/2024
Classificação das Grutas de Ibn Ammar, na margem esquerda do rio Arade, concelho de Lagoa - até 29 de outubro
Para mais informação, consultar a página do Património Cultural, I.P.
Anúncio n.º 262/2024
Classificação do Castelo de Salir, em Salir, freguesia de Salir, concelho de Loulé - até 11 de novembro
Anúncio n.º 254/2024
Classificação do Algarão do Remexido, na margem esquerda do ribeiro Meirinho, sítio do Barranco, concelho de Silves - até 29 de outubro
Anúncio n.º 253/2024
Classificação das Grutas de Ibn Ammar, na margem esquerda do rio Arade, concelho de Lagoa - até 29 de outubro
Para mais informação, consultar a página do Património Cultural, I.P.
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Unidade de Cultura da CCDR Algarve presente na VI Congresso Internacional de Castellogia - Fortificaciones de Frontera
18/10/2024
A Unidade de Cultura da CCDR Algarve esteve presente no VI Congresso Internacional de Castellogia - Fortificaciones de Frontera, que teve lugar de 9 a 11 de outubro, em Aracena (Huelva).
Esta iniciativa, realizada no âmbito do programa de cooperação transfronteiriça FOURTOURS financiado pelo INTERREG España – Portugal, foi uma organização dos municípios locais, da Universidade de Huelva, da Associação Espanhola dos Amigos dos Castelos e da Junta da Andaluzia.
O congresso contou com comunicações e palestras sobre a investigação, conservação e valorização do património histórico militar e incluiu visitas aos castelos intervencionados no âmbito das várias edições daquele programa europeu.
A Unidade de Cultura da CCDR Algarve em colaboração com a CEAACP/UALG apresentou a comunicação “As Torres de Vigia do Algarve. Estudo, proteção e valorização” da autoria de Cristina Tété Garcia, Paula Melo Vieira e Miguel Pessoa.
Esta iniciativa, realizada no âmbito do programa de cooperação transfronteiriça FOURTOURS financiado pelo INTERREG España – Portugal, foi uma organização dos municípios locais, da Universidade de Huelva, da Associação Espanhola dos Amigos dos Castelos e da Junta da Andaluzia.
O congresso contou com comunicações e palestras sobre a investigação, conservação e valorização do património histórico militar e incluiu visitas aos castelos intervencionados no âmbito das várias edições daquele programa europeu.
A Unidade de Cultura da CCDR Algarve em colaboração com a CEAACP/UALG apresentou a comunicação “As Torres de Vigia do Algarve. Estudo, proteção e valorização” da autoria de Cristina Tété Garcia, Paula Melo Vieira e Miguel Pessoa.
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