Em destaque
"Viagem fotográfica ao Algarve” para ver em Lepe até dia 22 de abril
"Viagem fotográfica ao Algarve” para ver em Lepe até dia 22 de abril
12/04/2023
A exposição “Viagem fotográfica ao Algarve” está patente ao público na Capilla de San Cristóbal, em Lepe (Espanha), até ao próximo dia 22 de abril, integrada no programa da XXIX Festa da Cultura e do Livro de Lepe.

A “Viagem fotográfica ao Algarve” é um projeto da Associação 1/4 Escuro, que contou com o apoio da DRCAlg, e com o Taller Municipal de Fotografía de Lepe como parceiro, foi inaugurada em novembro de 2022, por ocasião do lançamento da Rota Literária Saramago no Algarve, uma iniciativa da Direção Regional de Cultura para assinalar o centenário do nascimento do nosso prémio Nobel da Literatura. A exposição resulta de uma recolha fotográfica feita a partir dos locais visitados pelo Prémio Nobel, aquando da sua visita ao Algarve, em resultado da sua obra Viagem a Portugal.

A inauguração da exposição, em Lepe, que se realizou no dia 11 de abril, foi presidida pelo alcaide de Lepe, Juan Manuel González, e contou com as intervenções de Adriana Freire Nogueira, Diretora Regional de Cultura do Algarve, de Carlos Afonso, presidente da Associação 1/4 Escuro, de Diego Mesa, autor da publicação Viagem ao Algarve e da “Rota Literária Saramago no Algarve”, e de José Luis Silva, diretor do Taller Municipal de Fotografía de Lepe.

A “Rota Literária Saramago no Algarve”, escrita por Diego Mesa, a partir do seu livro Viagem ao Algarve, foi inspirada na Viagem a Portugal de José Saramago, e dá a conhecer um novo olhar sobre os locais que o Prémio Nobel da Literatura visitou em 1980. Os itinerários de Vila Real de Santo António e Castro Marim já estão disponíveis na página da DRCAlg,

Saramago, aquando da sua visita a Portugal, entra no Algarve por Alcoutim. Enganado pela prespetiva não percebe que do outro lado da Margem do Rio é Sanlucar, dada as semelhanças na paisagem. A Raia, a linha de fronteira que separa geograficamente Portugal e Espanha, é um território de partilha de elementos históricos, linguísticos, culturais e económicos. Os projetos Rota Literária Saramago no Algarve e a exposição Viagem Fotográfica pretendem ser também elementos de ligação entre as Regiões EuroAAA (Alentejo, Algarve e Andaluzia). Estes projetos constituem uma oportunidade para dar a conhecer os territórios que inspiraram vários escritores, nomeadamente os lugares, os monumentos, as paisagens, os sabores, as tradições, os costumes e as gentes.

A exposição, que integra fotos de todos os concelhos visitados pelo escritor, vai estar patente ao público até dia 22 de abril, das 17h00 às 20h00 (hora espanhola).

Este projeto foi apoiado pela Direção Regional de Cultura do Algarve.

Créditos fotogáficos: DRCAlg
12 abril 2023
Ler mais ->
“Café com Letras” com o tema "A Arquitetura Tradicional Algarvia"
“Café com Letras” com o tema "A Arquitetura Tradicional Algarvia"
11/04/2023
A próxima sessão do “Café com Letras” terá lugar no dia 14 de abril, às 18h30, na FNAC do Fórum Algarve.
"A Arquitetura Tradicional Algarvia" é o tema escolhido para a sessão de abril, que terá como convidados  Miguel Reimão Costa (UAlg/FCT) e Susana Calado Martins (QRER). A moderação é de Adriana Nogueira, Diretora Regional de Cultura do Algarve.

O “Café com Letras” é organizado pela Direção Regional de Cultura do Algarve, em colaboração com a Biblioteca da UAlg e a Fnac Portugal. Conta com o apoio da RUA FM - Rádio Universitária do Algarve.

Todas as sessões do “Café com Letras” estão disponíveis Rua FM.
11 abil 2023
Ler mais ->
Nota de Pesar Manuel Baptista (Faro, 1936-Lisboa, 2023)
Nota de Pesar Manuel Baptista (Faro, 1936-Lisboa, 2023)
08/04/2023

A Diretora Regional de Cultura do Algarve, Adriana Freire Nogueira, lamenta profundamente a morte de Manuel Baptista, no dia de hoje.

Não sendo fácil resumir a sua obra em poucas linhas, quer pela sua magnitude como pelo espanto e profunda tristeza que a notícia nos causou, em forma de homenagem, publicamos a sua biografia (da autoria de Mirian Tavares), constante no Catálogo da sua exposição, ainda patente no Centro Expositivo da Fortaleza de Sagres, «Territórios Invisíveis».

«Manuel Baptista nasceu em, Faro em 1936, o que faz dele um artista local (coisa que ele nunca foi). Trabalhou na França e na Alemanha, entre os anos 60 e 70, sem deixar, no entanto, de participar da vida artística do seu país. A arte não pode ser localizada num espaço específico, ela não é fruto apenas da origem do seu autor, mas é um compósito de experiências, de vivências e de trocas. É fruto ainda do seu tempo, das exigências que este faz ao artista ao confrontá-lo com a História, que fica para trás, mas que pode permanecer como uma referência e como um ponto de partida. A arte não vive fora do mundo, mas é parte essencial da sua própria composição e artistas como Manuel Baptista, que buscaram sempre estar adiante do seu próprio tempo, trazem, como marca, o símbolo da constante inquietação, que é uma das principais características da arte contemporânea. 

Em 1956, participa, pela primeira vez, numa exposição coletiva no Círculo Cultural do Algarve, em Faro.

Em 1957, matricula-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, curso que abandona para se dedicar inteiramente à pintura. 

Em 1960, é convidado para fazer a capa para os Cadernos do Meio Dia, editada em Faro, e, no mesmo ano, faz a capa para o livro de Eugénio de Melo e Castro, Entre o Som e o Sul (Edição do autor).

No ano de 1961, faz mais um conjunto de capas para obras de autores como Ramos Rosa, Gastão Cruz e Maria Teresa Horta. Edita, nos Cadernos de Poesia 61, a série de desenhos realizados para a coleção “Pedras Brancas”.

Em 1962, termina o Curso Complementar de Pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. No ano de 1962-63, foi-lhe concedida uma bolsa de estudo em Paris, pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Em 1968, foi bolseiro do Instituto de Alta Cultura em Ravenna, Itália.

Foi Assistente de Pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, entre 1964 e 1972.

Em 1971, a convite da Secção Portuguesa da AICA, participa na renovação da decoração do Café “A Brasileira”. Faz a capa da revista Fevereiro: Textos de Poesia além da capa e de ilustrações para Conversas com versos, de Maria Alberta Menéres.

Em 1972, executa a intervenção plástica sobre painéis de madeira no Banco Nacional Ultramarino, em Sacavém.

Dois anos depois – 1974 – participa na pintura coletiva comemorativa da Revolução de Abril realizada na Galeria de Arte Moderna, em Belém.
A partir de 1977, desloca-se regularmente a Lippstadt e Schmallenberg, na República Federal da Alemanha, onde trabalha e realiza tapeçarias para a Fábrica Falke (Imago).

Entre 1980-1981, assume a Direção Gráfica da Revista da Associação Portuguesa de Escritores, Loreto 13.

Em 1982, realiza uma intervenção plástica sobre painéis de madeira, na Escola Superior de Educação de Leiria.

Em 1983, a convite do autor, ilustra a obra Poesia 1961-1981, de Gastão Cruz.

Em 1988, apresenta a primeira retrospetiva de desenho e pintura (1956-1988), no Convento do Espírito Santo, Loulé.
Assume a direção das Galerias Municipais de Faro (Trem e Arco), em 1990, e realiza a segunda retrospetiva de pintura (1963-1990), na SNBA (Sociedade Nacional de Belas Artes), Lisboa.

Em 1996, faz estudos para a intervenção plástica na estação Quinta das Conchas, do Metropolitano de Lisboa e vê concretizada a sua primeira exposição antológica em 1996, na Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, Almada.

Mais de 30 (trinta) exposições individuais e quase 40 quarenta exposições coletivas, o artista conquistou, entre outros, o Prémio Soquil de Artes Plásticas (1970), Prémio Arus de Pintura (1982, Exposição Nacional de Arte Moderna Arus), Grande Prémio de Pintura da IV Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira (1984), Prémio BANIF de Pintura (1993).

Em 2021, na gala anual do Prémio Autores, organizada pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e pela RTP, ganha o prémio de melhor exposição de Artes Plásticas com Exposição de “Fora de Escala” com obras inéditas, que revelaram uma vertente importante e desconhecida do trabalho escultórico pensado pelo artista nas décadas de 60 e 70.

Atualmente vive e trabalha entre Lisboa e Faro.»

Os nossos sentidos pêsames à artista plástica Maria José Oliveira, sua companheira de uma vida, bem como à restante família e amigos.


8 abril 2023
Ler mais ->
«Território Invisíveis» de Manuel Baptista para ver na Fortaleza de Sagres
«Território Invisíveis» de Manuel Baptista para ver na Fortaleza de Sagres
06/04/2023
A exposição «Território Invisíveis», de Manuel Baptista, ainda pode ser vista no Centro de Arte Contemporânea da Fortaleza de Sagres, até ao próximo dia 16 de abril.

Manuel Baptista foi o primeiro artista convidado para expor no novo espaço dedicado à arte contemporânea no Algarve, instalado no primeiro andar do Centro Expositivo da Fortaleza de Sagres.

A exposição, que tem a curadoria de Mirian Tavares e Pedro Cabral Santo, dá a conhecer 14 trabalhos de pintura e desenho, de várias fases do artista, desde 1997 a 2017. No catálogo que acompanha a exposição, a curadora Mirian Tavares refere que «O território pintado ou desenhado é mais evidente porque se torna visível. Os territórios de Manuel Baptista, ao contrário, negam a visibilidade e o reconhecimento imediato ao público. Somos confrontados com linhas, curvas, sombras e espaços vazios que podem ser traduzidos como linhas, curvas, espaços vazios – por quem não tem capacidade de acompanhar o rasto do gesto do artista que fica impresso no papel. Os territórios estão lá. Talvez apenas um território, o Algarve ou muitos territórios que não são representações de espaços reais, mas visões do artista.»

Manuel Baptista, um dos mais conceituados artistas portugueses, nasceu em Faro, em 1936. Estudou na Escola Superior de Belas-Artes, em Lisboa, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, em Paris, e do Instituto de Alta Cultura, em Ravena.

As suas primeiras exposições – individual (1956) e coletiva (1957) – foram realizadas em Faro.

Foi um dos artistas convidados pela Associação Internacional de Críticos de Arte para participar na renovação da decoração do café «A Brasileira», em Lisboa, que teve lugar em 1971. Em 2004, realizou um trabalho de baixos-relevos em pedra com tiras entrelaçadas na estação «Quinta das Conchas», linha amarela do metropolitano de Lisboa.

Entre 1990 e 2003, assumiu a direção das galerias municipais Trem e Arco, em Faro.

Em 2012, recebeu o prémio «Melhor Exposição de Artes Plásticas», atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores, pela exposição «Fora de Escala» que esteve patente, em 2011, no Centro Cultural de Lagos, onde apresentou desenhos e esculturas de 1960-70 projectadas mas nunca concretizadas.

Em 2018, realizou a exposição «Pós-Pop. Fora do lugar comum», na Fundação Gulbenkian. No ano seguinte apresentou «Manuel Baptista – Sombras e outras cores», composta por um conjunto de obras em pinturas e volumes pintados entre 1963 e 2002, no Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva, em Lisboa.

Foram-lhe atribuídos os seguintes prémios: 1º Prémio de Pintura, «Prémio Guerin de Artes Plásticas», 1968; «Prémio Soquil», 1970; «Prémio de Pintura IV Bienal de Cerveira», 1984; «Prémio BANIF de Pintura», 1993.

A Fortaleza de Sagres está aberta ao público todos os dias, das 9h30 às 17h30.

 6 de abril 2023
Ler mais ->
Ermida de Guadalupe encerrada ao público a 5 de abril
Ermida de Guadalupe encerrada ao público a 5 de abril
05/04/2023
A DRCAlg informa que a Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe vai estar hoje, dia 5 de abril, encerrada ao público, por motivos de força maior.

Para saber mais sobre os monumentos afetos à DRCAlg, clique aqui.

 
5 abril 2023
Ler mais ->