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Candidaturas abertas ao PAACA 2023
20/03/2023
As candidaturas ao Programa de Apoio à Ação Cultural do Algarve 2023 (PAACA), promovido pela DRCAlg, decorrem de 20 de março a 26 de abril.
Enquanto instrumento de execução de uma das atribuições da DRCAlg - apoiar iniciativas culturais locais ou regionais, de caráter não profissional -, o PAACA propõe-se contribuir para a crescente correção das assimetrias no acesso à fruição cultural das populações, ao mesmo tempo que promove a crescente qualificação e capacitação dos agentes culturais no território.
No âmbito do PAACA, os agentes culturais podem candidatar-se a duas áreas de apoio, independentemente da área ou expressão cultural e/ou artística contemplada: Criação/Produção e Programação/Circulação. Todas as atividades têm que acontecer em 2023, na região do Algarve.
Na análise das candidaturas, é considerado como critério de valorização dos projetos apresentados, a existência fundamentada de relação direta ou indireta com o contributo da cultura para os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos na Agenda 2030.
São, igualmente, valorizados outros critérios, nomeadamente: o combate à exclusão social e à desertificação do interior do Algarve, a partir de uma oferta cultural diversificada e participada, bem como o reforço do papel das Artes e Cultura na sensibilização para questões como; o respeito pelos direitos humanos, a igualdade e não discriminação, o combate à violência doméstica, a integração das comunidades ciganas e outras minorias, a promoção da participação dos jovens, os desafios colocados pelas migrações e integração sócio-territorial; a educação para a cultura e para as artes e promoção de hábitos culturais junto dos jovens; e a valorização do património material e imaterial do Algarve e a preservação das tradições, memórias e identidade, incluindo a revitalização de núcleos e centros históricos.
A criação de parcerias e redes de colaboração, numa lógica de produção artística e cultural em rede, com diversos atores e organismos, como autarquias, escolas, fundações e outros agentes associativos e/ou do setor privado, que podem ou não ser do setor cultural, é outro dos critérios de valorização das candidaturas.
Na área da Criação/Produção, são elegíveis projetos de criação de espetáculos no âmbito das artes performativas, das artes visuais/plásticas/digitais, cinema, multimédia e suportes digitais, e que podem, ou não, incluir a apresentação ao público. Nesta categoria, estão também incluídos os projetos de residências artísticas, ou períodos de criação no domínio das artes performativas e das artes visuais/plásticas/digitais, que integrem artistas e profissionais do setor cultural algarvios ou residentes no Algarve, e que podem, ou não, incluir a apresentação ao público.
Na Programação/Circulação, estão incluídos os festivais, ciclos, itinerâncias e/ou concursos nos vários domínios das artes performativas (dança, música, teatro, circo contemporâneo e cruzamentos disciplinares). Incluem-se, nesta área de apoio, os ciclos ou mostras de cinema, multimédia ou arte digital, assim como as itinerâncias e exposições de artes plásticas e /ou visuais;
As candidaturas decorrem até às 23h59, de dia 26 de abril, e devem ser enviadas para geral@cultalg.gov.pt.
As regras, formulários e restante documentação de apoio estão disponíveis aqui.
Enquanto instrumento de execução de uma das atribuições da DRCAlg - apoiar iniciativas culturais locais ou regionais, de caráter não profissional -, o PAACA propõe-se contribuir para a crescente correção das assimetrias no acesso à fruição cultural das populações, ao mesmo tempo que promove a crescente qualificação e capacitação dos agentes culturais no território.
No âmbito do PAACA, os agentes culturais podem candidatar-se a duas áreas de apoio, independentemente da área ou expressão cultural e/ou artística contemplada: Criação/Produção e Programação/Circulação. Todas as atividades têm que acontecer em 2023, na região do Algarve.
Na análise das candidaturas, é considerado como critério de valorização dos projetos apresentados, a existência fundamentada de relação direta ou indireta com o contributo da cultura para os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos na Agenda 2030.
São, igualmente, valorizados outros critérios, nomeadamente: o combate à exclusão social e à desertificação do interior do Algarve, a partir de uma oferta cultural diversificada e participada, bem como o reforço do papel das Artes e Cultura na sensibilização para questões como; o respeito pelos direitos humanos, a igualdade e não discriminação, o combate à violência doméstica, a integração das comunidades ciganas e outras minorias, a promoção da participação dos jovens, os desafios colocados pelas migrações e integração sócio-territorial; a educação para a cultura e para as artes e promoção de hábitos culturais junto dos jovens; e a valorização do património material e imaterial do Algarve e a preservação das tradições, memórias e identidade, incluindo a revitalização de núcleos e centros históricos.
A criação de parcerias e redes de colaboração, numa lógica de produção artística e cultural em rede, com diversos atores e organismos, como autarquias, escolas, fundações e outros agentes associativos e/ou do setor privado, que podem ou não ser do setor cultural, é outro dos critérios de valorização das candidaturas.
Na área da Criação/Produção, são elegíveis projetos de criação de espetáculos no âmbito das artes performativas, das artes visuais/plásticas/digitais, cinema, multimédia e suportes digitais, e que podem, ou não, incluir a apresentação ao público. Nesta categoria, estão também incluídos os projetos de residências artísticas, ou períodos de criação no domínio das artes performativas e das artes visuais/plásticas/digitais, que integrem artistas e profissionais do setor cultural algarvios ou residentes no Algarve, e que podem, ou não, incluir a apresentação ao público.
Na Programação/Circulação, estão incluídos os festivais, ciclos, itinerâncias e/ou concursos nos vários domínios das artes performativas (dança, música, teatro, circo contemporâneo e cruzamentos disciplinares). Incluem-se, nesta área de apoio, os ciclos ou mostras de cinema, multimédia ou arte digital, assim como as itinerâncias e exposições de artes plásticas e /ou visuais;
As candidaturas decorrem até às 23h59, de dia 26 de abril, e devem ser enviadas para geral@cultalg.gov.pt.
As regras, formulários e restante documentação de apoio estão disponíveis aqui.
20 março 2023
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Fortaleza de Sagres recebeu mais de 400 mil visitantes em 2022
17/03/2023
Os monumentos do Algarve, afetos à Direção Regional de Cultura do Algarve, receberam, em 2022, quase meio milhão de visitantes. A Fortaleza de Sagres é o monumento mais visitado da região e o terceiro com maior registo de entradas quando comparado com os monumentos afetos à Direção Geral do Património Cultural (DGPC) e à Direção Regional da Cultura do Norte (DRCN).
Os números mostram um aumento exponencial de visitantes nos monumentos sob tutela da DRCAlg, em relação aos anos de 2020 e 2021, já com um registo de entradas muito próximo de 2019, o melhor ano turístico nestes locais.
No total, a Fortaleza de Sagres, a Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe e as Ruínas Romanas de Milreu receberam 460.48 visitantes, um aumento de 87,31%, em relação a 2021, o que se traduziu num aumento de 214.648 visitantes. Os resultados obtidos já estão muito perto dos atingidos no período pré-pandemia (em 2019, foi registado o recorde de 480.948 entradas).
A Fortaleza de Sagres recebeu 437.035 visitantes, mais 204.197 que em período homólogo de 2021. Em termos percentuais, foi registado um crescimento de 87,69%, aproximando-se do número de visitantes de 2019. A diferença entre o número de visitantes de 2019 e 2022, é de menos 3,78%.
O novo Centro Expositivo da Fortaleza de Sagres, que inclui uma galeria de arte contemporânea, proporciona agora aos visitantes do monumento uma experiência mais completa, mais interativa e dinâmica, reforçando as razões para novas visitas e antecipando boas perspetivas para 2023.
O registo de entradas na Fortaleza de Sagres só é superado, no que toca aos monumentos sob tutela da DRCN ou da DGPC, pelo Mosteiro dos Jerónimos (870.321 visitantes), classificado como Património Mundial da Humanidade, e pela Sé do Porto (509.702).
Em 2022, as Ruínas Romanas de Milreu receberam 19.693 visitantes, um valor que quase duplica o número de visitantes de 2021 (10.914), e supera o registado em 2019 (19.414). Relativamente ao ano de 2019, as ruínas registaram mais 259 entradas, o que corresponde a um aumento de 1,33%.
A Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe é o monumento cuja retoma está a ser mais lenta. No entanto, em 2022, obteve um aumento de 81,91%, em comparação o ano anterior, o que significou mais 1.702 visitantes. Apesar de ainda não atingir os valores de 2019, os números mostram bons indicadores.
Créditos Fotográficos: DRCAlg
Os números mostram um aumento exponencial de visitantes nos monumentos sob tutela da DRCAlg, em relação aos anos de 2020 e 2021, já com um registo de entradas muito próximo de 2019, o melhor ano turístico nestes locais.
No total, a Fortaleza de Sagres, a Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe e as Ruínas Romanas de Milreu receberam 460.48 visitantes, um aumento de 87,31%, em relação a 2021, o que se traduziu num aumento de 214.648 visitantes. Os resultados obtidos já estão muito perto dos atingidos no período pré-pandemia (em 2019, foi registado o recorde de 480.948 entradas).
A Fortaleza de Sagres recebeu 437.035 visitantes, mais 204.197 que em período homólogo de 2021. Em termos percentuais, foi registado um crescimento de 87,69%, aproximando-se do número de visitantes de 2019. A diferença entre o número de visitantes de 2019 e 2022, é de menos 3,78%.
O novo Centro Expositivo da Fortaleza de Sagres, que inclui uma galeria de arte contemporânea, proporciona agora aos visitantes do monumento uma experiência mais completa, mais interativa e dinâmica, reforçando as razões para novas visitas e antecipando boas perspetivas para 2023.
O registo de entradas na Fortaleza de Sagres só é superado, no que toca aos monumentos sob tutela da DRCN ou da DGPC, pelo Mosteiro dos Jerónimos (870.321 visitantes), classificado como Património Mundial da Humanidade, e pela Sé do Porto (509.702).
Em 2022, as Ruínas Romanas de Milreu receberam 19.693 visitantes, um valor que quase duplica o número de visitantes de 2021 (10.914), e supera o registado em 2019 (19.414). Relativamente ao ano de 2019, as ruínas registaram mais 259 entradas, o que corresponde a um aumento de 1,33%.
A Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe é o monumento cuja retoma está a ser mais lenta. No entanto, em 2022, obteve um aumento de 81,91%, em comparação o ano anterior, o que significou mais 1.702 visitantes. Apesar de ainda não atingir os valores de 2019, os números mostram bons indicadores.
Créditos Fotográficos: DRCAlg
17 março 2023
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Mulheres Criadoras de Cultura no Algarve
08/03/2023
A Direção Regional de Cultura do Algarve agradece e homenageia as centenas de “Mulheres Criadoras de Cultura no Algarve”, que, em 2022, participaram ativamente nos projetos culturais objetos de apoio: PAACA/DIVAM e Apoio à Edição.
O Dia Internacional da Mulher, que se assinala hoje, dia 8 de março, celebra a sua luta pela igualdade, o seu papel na sociedade, e relembra-nos o caminho que ainda falta cumprir para que as meninas e mulheres tenham as mesmas oportunidades e direitos ao longo da sua vida.
Veja o vídeo aqui.
O Dia Internacional da Mulher, que se assinala hoje, dia 8 de março, celebra a sua luta pela igualdade, o seu papel na sociedade, e relembra-nos o caminho que ainda falta cumprir para que as meninas e mulheres tenham as mesmas oportunidades e direitos ao longo da sua vida.
Veja o vídeo aqui.
8 março 2022
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Primeiro-Ministro inaugurou o Centro Expositivo da Fortaleza de Sagres
03/03/2023
O Primeiro-Ministro, António Costa, presidiu ontem, dia 2 de março, à inauguração oficial do Centro Expositivo da Fortaleza de Sagres.
Na sua intervenção, o Primeiro-Ministro destacou que o novo espaço expositivo do monumento "é seguramente um excelente exemplo de como o desenvolvimento do território, o desenvolvimento regional e a nossa coesão passam também pela valorização destes elementos culturais" e que aquele “é um excelente exemplo de como podemos, com os nossos olhos de hoje, com a nossa consciência de hoje, interpretar a nossa História, na sua diversidade e em todas as suas facetas".
O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, referindo-se à obra do novo Centro Expositivo, frisou que o património não é um «arquivo morto» e que Sagres é um “bom exemplo da ambição que precisamos de ter para o nosso património” sendo, por essa razão, “significativo que terminemos a visita num espaço dedicado à arte contemporânea”, onde está patente a exposição «Territórios Invisíveis», do artista plástico Manuel Baptista, presente na cerimónia.
Na cerimónia estiveram igualmente presentes a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, o Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, António Mendonça Mendes, a Secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro, a presidente da Câmara Municipal de Vila do Bispo, Rute Silva, a Diretora Regional Cultura Algarve, Adriana Nogueira, o Diretor da Fortaleza de Sagres e Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, Luciano Rafael, e representantes de outras entidades oficiais da região.
O custo global do Centro Expositivo da Fortaleza de Sagres rondou 1,5 milhões de euros, com uma comparticipação de cerca de um milhão de euros de fundos comunitários, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e dos programas de Intervenção Turística (PIT) e de Investimentos Públicos de Interesse Turístico para o Algarve (PIPITAL).
3 março 2023
Na sua intervenção, o Primeiro-Ministro destacou que o novo espaço expositivo do monumento "é seguramente um excelente exemplo de como o desenvolvimento do território, o desenvolvimento regional e a nossa coesão passam também pela valorização destes elementos culturais" e que aquele “é um excelente exemplo de como podemos, com os nossos olhos de hoje, com a nossa consciência de hoje, interpretar a nossa História, na sua diversidade e em todas as suas facetas".
O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, referindo-se à obra do novo Centro Expositivo, frisou que o património não é um «arquivo morto» e que Sagres é um “bom exemplo da ambição que precisamos de ter para o nosso património” sendo, por essa razão, “significativo que terminemos a visita num espaço dedicado à arte contemporânea”, onde está patente a exposição «Territórios Invisíveis», do artista plástico Manuel Baptista, presente na cerimónia.
Na cerimónia estiveram igualmente presentes a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, o Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, António Mendonça Mendes, a Secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro, a presidente da Câmara Municipal de Vila do Bispo, Rute Silva, a Diretora Regional Cultura Algarve, Adriana Nogueira, o Diretor da Fortaleza de Sagres e Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, Luciano Rafael, e representantes de outras entidades oficiais da região.
O custo global do Centro Expositivo da Fortaleza de Sagres rondou 1,5 milhões de euros, com uma comparticipação de cerca de um milhão de euros de fundos comunitários, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e dos programas de Intervenção Turística (PIT) e de Investimentos Públicos de Interesse Turístico para o Algarve (PIPITAL).
3 março 2023
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DRCAlg lança o itinerário de Castro Marim da Rota Literária Saramago no Algarve
02/03/2023
A Direção Regional de Cultura do Algarve (DRCAlg) lança o itinerário de Castro Marim da “Rota Literária Saramago no Algarve”, no dia 6 de março, às 17h00, na Biblioteca Municipal de Castro Marim. A acompanhar o lançamento deste novo itinerário vai estar a exposição Viagem fotográfica ao Algarve”, que mostra os locais do Algarve visitados pelo Prémio Nobel no seu livro Viagem a Portugal.
A “Rota Literária Saramago no Algarve” é promovida pela DRCAlg, no âmbito da comemoração do centenário do nascimento do escritor José Saramago, que se assinalou em novembro de 2022. Neste projeto, estão a ser desenvolvidos um conjunto de itinerários literários complementares aos existentes na Rota Literária do Algarve, em colaboração com a associação 1/4 Escuro – Associação de Fotógrafos Amadores de Vila Real de Santo António. O Itinerário de Vila Real de Santo António foi apresentado em novembro passado e está disponível aqui.
Escrita por Diego Mesa, a “Rota Literária Saramago no Algarve” teve como ponto de partida o seu livro Viagem ao Algarve, inspirado em Viagem a Portugal de José Saramago e foi desenvolvida em colaboração com a associação 1/4 Escuro, tendo por objetivo a criação de um conjunto de itinerários literários complementares aos existentes no Algarve.
“Saramago entra no Algarve vindo de Mértola, no Alentejo, depois de atravessar a ponte sobre o rio Vascão, e a primeira terra que visita é Alcoutim. A partir daqui, a rota vai do sotavento ao barlavento algarvio, percorrendo toda a costa até chegar a Aljezur, onde termina a sua viajem” (Diego, 2022).
A associação 1/4 Escuro realizou uma recolha fotográfica dos locais visitados por Saramago, aquando da sua visita ao Algarve, em resultado da sua obra Viagem a Portugal. A exposição “Viagem fotográfica ao Algarve” vai continuar a percorrer os outros concelhos do Algarve, abrangidos pela viagem de Saramago (Alcoutim, Aljezur, Faro, Lagoa, Lagos, Loulé, Olhão e Portimão, Silves, Tavira e Vila do Bispo), e também pelos Ayuntamentos de Lepe e de Ayamonte, em Espanha.
Estes projetos constituem uma oportunidade para dar a conhecer um território que inspirou vários escritores, nomeadamente os lugares, os monumentos, as paisagens, os sabores e as gentes, mas também promover o Algarve como destino de turismo literário.
O mote para a criação dos itinerários da “Rota Literária Saramago no Algarve” foi a vontade de refletir sobre o território a partir da seguinte premissa: se aquele foi o Algarve visto, em 1980, por José Saramago, como será o Algarve visto por aqueles que o visitam agora?
Estas são algumas questões levantadas pelo escritor Diego Mesa, tomando como ponto de partida o último capítulo, “De Algarve e sol, pão seco e pão mole”, que ocupa 18 páginas na edição da Viagem a Portugal, do Círculo de Leitores. Fazendo de Saramago seu guia de viagem, com um novo olhar percorre os lugares mencionados e, passados cerca de 40 anos desde a primeira edição daquela obra, apresenta-nos um Algarve a visitar ou a revisitar, que nos preenche sensorialmente nas paisagens ricas de luz e cor, na arquitetura, nos cheiros, na gastronomia e tradições. Saramago relembra-nos: “É preciso recomeçar a viagem. Sempre”.
2 março 2023
A “Rota Literária Saramago no Algarve” é promovida pela DRCAlg, no âmbito da comemoração do centenário do nascimento do escritor José Saramago, que se assinalou em novembro de 2022. Neste projeto, estão a ser desenvolvidos um conjunto de itinerários literários complementares aos existentes na Rota Literária do Algarve, em colaboração com a associação 1/4 Escuro – Associação de Fotógrafos Amadores de Vila Real de Santo António. O Itinerário de Vila Real de Santo António foi apresentado em novembro passado e está disponível aqui.
Escrita por Diego Mesa, a “Rota Literária Saramago no Algarve” teve como ponto de partida o seu livro Viagem ao Algarve, inspirado em Viagem a Portugal de José Saramago e foi desenvolvida em colaboração com a associação 1/4 Escuro, tendo por objetivo a criação de um conjunto de itinerários literários complementares aos existentes no Algarve.
“Saramago entra no Algarve vindo de Mértola, no Alentejo, depois de atravessar a ponte sobre o rio Vascão, e a primeira terra que visita é Alcoutim. A partir daqui, a rota vai do sotavento ao barlavento algarvio, percorrendo toda a costa até chegar a Aljezur, onde termina a sua viajem” (Diego, 2022).
A associação 1/4 Escuro realizou uma recolha fotográfica dos locais visitados por Saramago, aquando da sua visita ao Algarve, em resultado da sua obra Viagem a Portugal. A exposição “Viagem fotográfica ao Algarve” vai continuar a percorrer os outros concelhos do Algarve, abrangidos pela viagem de Saramago (Alcoutim, Aljezur, Faro, Lagoa, Lagos, Loulé, Olhão e Portimão, Silves, Tavira e Vila do Bispo), e também pelos Ayuntamentos de Lepe e de Ayamonte, em Espanha.
Estes projetos constituem uma oportunidade para dar a conhecer um território que inspirou vários escritores, nomeadamente os lugares, os monumentos, as paisagens, os sabores e as gentes, mas também promover o Algarve como destino de turismo literário.
O mote para a criação dos itinerários da “Rota Literária Saramago no Algarve” foi a vontade de refletir sobre o território a partir da seguinte premissa: se aquele foi o Algarve visto, em 1980, por José Saramago, como será o Algarve visto por aqueles que o visitam agora?
Estas são algumas questões levantadas pelo escritor Diego Mesa, tomando como ponto de partida o último capítulo, “De Algarve e sol, pão seco e pão mole”, que ocupa 18 páginas na edição da Viagem a Portugal, do Círculo de Leitores. Fazendo de Saramago seu guia de viagem, com um novo olhar percorre os lugares mencionados e, passados cerca de 40 anos desde a primeira edição daquela obra, apresenta-nos um Algarve a visitar ou a revisitar, que nos preenche sensorialmente nas paisagens ricas de luz e cor, na arquitetura, nos cheiros, na gastronomia e tradições. Saramago relembra-nos: “É preciso recomeçar a viagem. Sempre”.
2 março 2023
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