Em destaque
Contactos Unidade de Cultura - CCDR Algarve
Contactos Unidade de Cultura - CCDR Algarve
04/11/2024
Lamentamos informar que, devido a avaria técnica, a Unidade de Cultura da CCDR Algarve está sem serviço de comunicações fixas.

Sugere-se o contacto através do número 966 896 266 ou via email para: cultura@ccdr-alg.pt
Ler mais ->
 Festival de Órgão do Algarve
Festival de Órgão do Algarve
31/10/2024
A 17.ª edição do Festival Internacional de Órgão do Algarve vai começar este fim-de-semana e promete um mês de novembro pautado pela qualidade musical, com grande diversidade de concertos e encontros improváveis em música de câmara.

Organizado pela Associação Música XXI e com o apoio da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P., em parceria com os Municípios envolvidos na programação, este é um evento ímpar, o Festival de Órgão de maior longevidade no País. Este ano, apresenta-se com dezassete concertos, três masterclasses, visita ao interior dos órgãos e concurso de fotografia, passando pelas Igrejas de Faro, Portimão, Loulé/Boliqueime e Tavira, como nas edições anteriores, e estreando-se em Igrejas de Lagoa e Lagos.

Com uma média de 2.500 espetadores por edição, o Festival de Órgão do Algarve é uma iniciativa singular na região, enquadrado por uma tríade cultural que incide sobre a apresentação de uma proposta musical diferenciada, a valorização do património religioso edificado e a manutenção e restauro dos órgãos históricos das Igrejas, impedindo a degradação mecânica destes instrumentos. Foi, incluso, este alinhamento que esteve no propósito da criação da Associação Cultural Música XXI, um encontro entre a música e a cultura, “em prol de um bem maior: a arte”.

Com mais de vinte anos de existência, a Associação Cultural Música XXI tem contribuído para um maior envolvimento do público algarvio com a Cultura, sendo também responsável por iniciativas como “Música de Pais para Filhos” ou a exposição do World Press Photo. Salienta-se o investimento na formação cultural das camadas mais jovens da população, comportado também no Festival de Órgão, com o concerto pedagógico para crianças, que acontece no dia 14 de novembro, na Igreja da Sé, em Faro, e envolve cerca de 600 crianças. 

Os concertos nas igrejas são de entrada livre (gratuita). As masterclasses e a visita ao interior dos órgãos carecem de inscrição (916782780; musicaxxi@gmail.com). Consulte AQUI toda a programação e mais informação sobre o Festival Internacional de Órgão do Algarve.

O Festival Internacional de Órgão do Algarve 2024 conta com os apoios da CCDR Algarve, dos Municípios de Faro, Loulé, Portimão, Tavira, Lagoa e Lagos e da União de Freguesias de Faro, com o apoio à divulgação da Região de Turismo do Algarve, tem como parceiros de comunicação Antena 2, Sul Informação e RUA FM e com o parceiro de alojamento Hotel Faro.

Conta ainda com a parceria da Diocese do Algarve, Cabido da Sé de Faro, Ordem do Carmo de Faro, Paróquias de Portimão, Boliqueime, Loulé, Tavira, Lagoa e Lagos, e Santa Casa da Misericórdia de Tavira.

Uma parceria ainda com o envolvimento de outras entidades e associações culturais: Associação Grupo Coral Adágio, Associação Grupo Coral Ossónoba, Associação Multiplicar Silêncios, Associação Cultural Ideias do Levante, Academia de Música de Portimão, Conservatório de Música de Loulé - Francisco Rosado, Companhia de Teatro DoisMaisUm, ALFA – Associação Livre de Fotógrafos do Algarve, FNAC Faro e Escola Superior de Educação e Comunicação (ESEC) da Universidade do Algarve.
Ler mais ->
Abertura de Procedimentos de Classificação - Audiência de Interessados
Abertura de Procedimentos de Classificação - Audiência de Interessados
30/10/2024
No âmbito dos procedimentos de classificação e ao abrigo do art.º13.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, de 23/10 conjugado com o n.º 3 do art.º 191.º e art.º 87.º do Código do Procedimento Administrativo, encontra-se a decorrer o prazo de 15 dias úteis para apresentação de reclamação, dos seguintes procedimentos:

Anúncio n.º 268/2024
Classificação do edifício principal e jardim frontal, casa do diretor, portão de acesso e a alameda dos ciprestes do Sanatório Carlos Vasconcelos Porto – Sanatório de São Brás de Alportel - até 21 de novembro

Para mais informação, consultar a página do Património Cultural, I.P.
 
Ler mais ->
VII JORNADAS DA REDE DE MUSEUS DO ALGARVE - Construir a Cidadania: Museus, Mediação e Participação, nos 50 anos do 25 de Abril
VII JORNADAS DA REDE DE MUSEUS DO ALGARVE - Construir a Cidadania: Museus, Mediação e Participação, nos 50 anos do 25 de Abril
28/10/2024
As VII Jornadas da Rede de Museus do Algarve (RMA) foram coorganizados pela rede e pelo Município de Lagos e tiveram lugar no dia 18 de outubro, no auditório dos Paços do Concelho Século XXI, do Município de Lagos.

O encontro enquadra-se no Projeto Liberdade da RMA, comemorativo dos 50 Anos do 25 de Abril, debatendo sobre o papel dos museus na construção da cidadania democrática e as transformações ocorridas no âmbito do processo revolucionário, da transição para o regime democrático e das políticas culturais em 50 anos de democracia, tanto nos contextos local e regional, quanto no contexto nacional da museologia portuguesa.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P., esteve representada pelo seu Presidente, José Apolinário, e pelo Diretor da Unidade de Cultura, Frederico Tátá Regala.

Pedro Gago, conservador-restaurador da Unidade de Cultura, em conjunto com Manuela Teixeira do Município de Alcoutim, apresentaram a comunicação “Conservação da memória material: evolução e desafios no Algarve”, da autoria do grupo de trabalho de conservação e restauro da RMA, que incidiu sobre o desenvolvimento da conservação restauro no Algarve que ocorreu após o 25 de Abril. 

“A conservação e restauro das coleções é um dos objetivos dos museus. Esta área teve um desenvolvimento internacional na afirmação como uma área de conhecimento com uma vertente mais científica, direcionando as intervenções para a “preservação máxima, intervenção mínima”. Tomando esta afirmação como máxima, em Portugal a área também convergiu para a vertente científica, contudo o seu desenvolvimento foi mais comedido antes do 25 de abril de 1974. Com a adesão às organizações internacionais esta evolução teve um maior dinamismo acompanhando a evolução internacional na área com reflexos a nível regional.

No caso da região do Algarve, a conservação e restauro das coleções, teve uma evolução exponencial com a criação de museus locais de tutela maioritariamente municipal e, consequentemente, a capacitação destas instituições com a formação e contratação de profissionais da área”.
Ler mais ->
Classificação do Castelo de Salir em consulta pública
Classificação do Castelo de Salir em consulta pública
25/10/2024
Na sequência de proposta da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P. e do Município de Loulé, encontra-se em consulta pública o procedimento de classificação do Castelo de Salir, em Loulé, como monumento de interesse público (MIP).

Com este procedimento, pretende a Câmara Municipal de Loulé que o Castelo de Salir, obtenha o grau de interesse público «com o objetivo final da apropriação pública deste bem patrimonial e a potenciação dos seus valores culturais e identitários, atendendo a que constitui um testemunho do património arquitetónico medieval islâmico e medieval cristão, na categoria de arquitetura defensiva.»

Segundo a Unidade de Cultura da CCDR Algarve, a edificação representa um valor cultural e histórico de grande significado no território nacional, pertencendo a um património medieval islâmico e medieval cristão na categoria de arquitetura defensiva do Algarve, conquistado por D. Paio Peres Correia, mestre da Ordem de Santiago, depois da tomada da cidade de Tavira e outros castelos do litoral, entre 1248 e 1249, que ali acampou até à chegada do exército de D. Afonso III, e daí partiram para a conquista da cidade de Faro. Que foram realizados trabalhos de investigação arqueológica, desenvolvidos desde 1987, da responsabilidade científica da professora Helena Catarino, que confirmam a importância do local.

Neste contexto, a CCDR Algarve propôs este ano ao Património Cultural, I.P. a abertura de procedimento com vista à eventual Classificação como monumento de interesse público (MIP), de acordo com o previsto no n.º 5 do artigo 15.º da Lei n.º 107/2001 de 8 de setembro.

As ruínas do castelo localizam-se na zona poente da povoação, integradas na zona urbana da vila, sobre um cabeço calcário com 256 metros de altura.

O Castelo de Salir é uma fortificação de origem islâmica, com origem provavelmente no século XII e terá feito parte das fortificações que foram reconstruídas na época almóada para a defesa de Loulé e para proteger as povoações da região rural.

A conquista do castelo terá ocorrido entre os anos de 1248/49, quando o exército da Ordem de Santiago conquistou a região. Segundo a historiografia antiga, foi neste lugar que D. Paio Peres Correia esperou por D. Afonso III, vindo do reino de Portugal para sul, pela serra algarvia, e entrando no Algarve por este local, como relatado na Coreografia do Reino do Algarve de Frei João de São José.

Os trabalhos de investigação arqueológica realizados revelaram uma malha urbana bastante densa, tendo sido identificadas estruturas pertencentes a seis casas e dois arruamentos.

Estas casas terão funcionado durante os séculos XII e XIII, tendo sido abandonadas após a conquista cristã. O processo de conquista deste castelo foi bastante duro para a sua população, uma vez que os vestígios encontrados nas escavações arqueológicas mostram níveis de destruição violentos e incêndios de grandes dimensões (Catarino, 1997).

Atualmente, na área musealizada, podem ver-se as ruínas das casas identificadas durante as escavações arqueológicas, com silos escavados na rocha, arruamentos e canalizações bem como um estreito passadiço ou adarve entre a muralha e algumas das habitações. Apesar da fortificação se encontrar muito destruída pode ainda ver-se um troço de muralha na área escavada e quatro torres, algumas camufladas por entre o casario atual de Salir.

Com o propósito de valorizar as ruínas foi inaugurado em 2002 o Pólo Museológico de Salir onde se encontram expostos materiais recolhidos durante os trabalhos de escavação arqueológica.

O anúncio do procedimento foi publicado pelo Património Cultural, I.P, no dia 18 de outubro de 2024, o período de audiência de interessados decorre até 11 de novembro e os elementos relevantes podem ser consultados AQUI.

Sublinhe-se que a Unidade de Cultura da CCDR Algarve atua nas áreas da salvaguarda do património cultural, dos estudos, projetos e obras, da programação e promoção cultural e do incentivo à leitura e ao acesso à informação.
Ler mais ->