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Festa Grande da Mãe Soberana Acontece Neste Domingo
02/05/2025
As gentes de Loulé celebram neste domingo, dia 4 de maio, a Festa Grande da Mãe Soberana, que integra o conjunto de práticas sociais, rituais e eventos integrados no Culto a Nossa Senhora da Piedade de Loulé, uma das manifestações culturais do Algarve incluída no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
O Culto a Nossa Senhora da Piedade de Loulé – Mãe Soberana dos Louletanos consiste num conjunto de práticas religiosas, inseridas no âmbito doutrinário da Igreja Católica, em redor da veneração a Nossa Senhora da Piedade. Esta tradição tem expressão em Loulé desde, pelo menos, o século XVI, sofrendo alterações ao longo dos tempos.
Presentemente esta manifestação mantém o culto à Imagem, que se encontra durante a maior parte do ano na sua ermida (séc. XVI), localizada num cerro à entrada sudoeste da cidade. Esta ermida faz parte de um complexo maior, que foi edificado no decorrer do século XX, e que é composto por uma moderna igreja, uma casa de velas e alguns complexos de apoio, a que se chama santuário.
Considerada uma manifestação religiosa de grandes dimensões, ela expressa-se na devoção quotidiana dos seus fiéis, orientada ao longo do ano pelos rituais comuns à prática da religião católica, e atinge o seu apogeu na celebração das Festas em honra da invocação Mariana a que nesta se presta culto – Nossa Senhora da Piedade. No seu dia a dia os fiéis deslocam-se à Sua ermida, a Ela consagrando as suas orações e colocando-Lhe os seus pedidos, participando da missa na igreja nova ou ali celebrando importantes momentos de passagem nas suas vidas.
No Domingo de Páscoa realiza-se a primeira das Festas em Sua honra, a Festa Pequena, onde a Imagem é conduzida aos ombros de oito dos dez Homens do Andor, até à Igreja de São Francisco na cidade. E aqui fica durante os quinze dias que se seguem, para vigília e veneração dos seus fiéis, que diariamente lhe prestam homenagem. Durante este período realizam-se nesta igreja uma série de missas temáticas que dinamizam e incluem grande parte da comunidade, mas também outras atividades como concertos em honra de Nossa Senhora da Piedade. É uma altura de grande alegria e participação religiosa, aproximando os devotos do transcendente e fazendo-os sentir agraciados pela presença da Imagem de Nossa Senhora da Piedade.
Em cada terceiro Domingo de Páscoa dá-se a Festa Grande, que se estende ao longo do dia com diferentes momentos de celebração religiosa, terminando com o emotivo regresso da Imagem à sua ermida no cimo do Cerro da Piedade, sempre conduzida pelos Homens do Andor.
Este culto é parte importante da identidade dos habitantes do concelho, atravessando diferentes gerações e dimensões sociais da comunidade. Os valores, crenças, práticas tradicionais e experiências a estes associadas são parte fundamental do seu património cultural, continuando de geração em geração a confirmar a pertença dos seus elementos a esta comunidade. De forte índole popular, e apesar de intimamente ancorada à dimensão eclesiástica, apresenta elementos profanos que lhe conferem um caráter distinto.
O processo de inscrição do «Culto a Nossa Senhora da Piedade de Loulé» no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, foi efetuado por iniciativa da Paróquia de São Sebastião de Loulé e ficou concluído pela ex-Direção-Geral do Património Cultural em 3 de agosto de 2020.
O Culto a Nossa Senhora da Piedade de Loulé – Mãe Soberana dos Louletanos consiste num conjunto de práticas religiosas, inseridas no âmbito doutrinário da Igreja Católica, em redor da veneração a Nossa Senhora da Piedade. Esta tradição tem expressão em Loulé desde, pelo menos, o século XVI, sofrendo alterações ao longo dos tempos.
Presentemente esta manifestação mantém o culto à Imagem, que se encontra durante a maior parte do ano na sua ermida (séc. XVI), localizada num cerro à entrada sudoeste da cidade. Esta ermida faz parte de um complexo maior, que foi edificado no decorrer do século XX, e que é composto por uma moderna igreja, uma casa de velas e alguns complexos de apoio, a que se chama santuário.
Considerada uma manifestação religiosa de grandes dimensões, ela expressa-se na devoção quotidiana dos seus fiéis, orientada ao longo do ano pelos rituais comuns à prática da religião católica, e atinge o seu apogeu na celebração das Festas em honra da invocação Mariana a que nesta se presta culto – Nossa Senhora da Piedade. No seu dia a dia os fiéis deslocam-se à Sua ermida, a Ela consagrando as suas orações e colocando-Lhe os seus pedidos, participando da missa na igreja nova ou ali celebrando importantes momentos de passagem nas suas vidas.
No Domingo de Páscoa realiza-se a primeira das Festas em Sua honra, a Festa Pequena, onde a Imagem é conduzida aos ombros de oito dos dez Homens do Andor, até à Igreja de São Francisco na cidade. E aqui fica durante os quinze dias que se seguem, para vigília e veneração dos seus fiéis, que diariamente lhe prestam homenagem. Durante este período realizam-se nesta igreja uma série de missas temáticas que dinamizam e incluem grande parte da comunidade, mas também outras atividades como concertos em honra de Nossa Senhora da Piedade. É uma altura de grande alegria e participação religiosa, aproximando os devotos do transcendente e fazendo-os sentir agraciados pela presença da Imagem de Nossa Senhora da Piedade.
Em cada terceiro Domingo de Páscoa dá-se a Festa Grande, que se estende ao longo do dia com diferentes momentos de celebração religiosa, terminando com o emotivo regresso da Imagem à sua ermida no cimo do Cerro da Piedade, sempre conduzida pelos Homens do Andor.
Este culto é parte importante da identidade dos habitantes do concelho, atravessando diferentes gerações e dimensões sociais da comunidade. Os valores, crenças, práticas tradicionais e experiências a estes associadas são parte fundamental do seu património cultural, continuando de geração em geração a confirmar a pertença dos seus elementos a esta comunidade. De forte índole popular, e apesar de intimamente ancorada à dimensão eclesiástica, apresenta elementos profanos que lhe conferem um caráter distinto.
O processo de inscrição do «Culto a Nossa Senhora da Piedade de Loulé» no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, foi efetuado por iniciativa da Paróquia de São Sebastião de Loulé e ficou concluído pela ex-Direção-Geral do Património Cultural em 3 de agosto de 2020.
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Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor
23/04/2025
Numa Região em que a maioria das Bibliotecas Públicas do Algarve tem como patronos autores e escritores marcantes da língua portuguesa, saudamos o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, celebrado a 23 de abril, data definida em 1995, aquando da Conferência Geral da UNESCO em Paris. Este dia é uma celebração para promover o prazer dos livros e da leitura. Durante este dia são várias as celebrações um pouco por todo o mundo e na nossa Região, visando aumentar a consciencialização sobre o poder mágico dos livros – um elo entre o passado e o futuro, uma ponte entre gerações e culturas.
Este ano, o Dia Mundial do Livro será assinalado pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) com o mote "Ler é Ser Livre". A celebração inclui um cartaz comemorativo ilustrado por Rachel Caiano, que visa promover o prazer da leitura e a importância dos livros como elo entre culturas e gerações. A DGLAB organiza também diversas atividades, como debates, exposições e ofertas especiais, para fomentar o gosto pelos livros e pela leitura ao longo do mês de abril, através da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.
Por esta ocasião, os Municípios, as bibliotecas do Algarve e a Rede de Bibliotecas Escolares promovem eventos para promover a leitura, despertar o gosto pelos livros e criar espaço de reflexão sobre projetos na área do livro e da leitura.
Este ano, o Dia Mundial do Livro será assinalado pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) com o mote "Ler é Ser Livre". A celebração inclui um cartaz comemorativo ilustrado por Rachel Caiano, que visa promover o prazer da leitura e a importância dos livros como elo entre culturas e gerações. A DGLAB organiza também diversas atividades, como debates, exposições e ofertas especiais, para fomentar o gosto pelos livros e pela leitura ao longo do mês de abril, através da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.
Por esta ocasião, os Municípios, as bibliotecas do Algarve e a Rede de Bibliotecas Escolares promovem eventos para promover a leitura, despertar o gosto pelos livros e criar espaço de reflexão sobre projetos na área do livro e da leitura.
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Candidaturas abertas ao Programa de Apoio a Iniciativas Culturais 2025
16/04/2025
O Conselho Diretivo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P., após consulta pública, aprovou o Aviso - Programa de Apoio a iniciativas culturais regionais de caráter não profissional, através do qual pretende investir 175.000 euros no tecido cultural durante o ano de 2025.
Neste contexto, decorre até 19 de maio de 2025 o período de submissão de candidaturas ao Programa de Apoio a iniciativas culturais de caráter não profissional, nas áreas “Criação/Produção” e “Programação/Circulação”, devendo manifestar, preferencialmente, uma relação com os contributos da cultura para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável previstos na Agenda 2030.
Podem apresentar candidaturas todos os agentes culturais sediados na região do Algarve, sob a forma de entidades coletivas sem fins lucrativos, de caráter não profissional, formalmente constituídas à data da abertura das candidaturas e, que no ano civil a que respeita a candidatura, não beneficiem dos apoios sustentados (bienais ou quadrienais) da tutela da Cultura.
Nesta edição, as candidaturas às tipologias de apoio à Criação/Produção e à Programação/Circulação serão submetidas exclusivamente através dos Serviços Online, mediante criação de utilizador.
O aviso e os documentos necessários para a formalização da candidatura podem ser consultados e obtidos aqui.
Neste contexto, decorre até 19 de maio de 2025 o período de submissão de candidaturas ao Programa de Apoio a iniciativas culturais de caráter não profissional, nas áreas “Criação/Produção” e “Programação/Circulação”, devendo manifestar, preferencialmente, uma relação com os contributos da cultura para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável previstos na Agenda 2030.
Podem apresentar candidaturas todos os agentes culturais sediados na região do Algarve, sob a forma de entidades coletivas sem fins lucrativos, de caráter não profissional, formalmente constituídas à data da abertura das candidaturas e, que no ano civil a que respeita a candidatura, não beneficiem dos apoios sustentados (bienais ou quadrienais) da tutela da Cultura.
Nesta edição, as candidaturas às tipologias de apoio à Criação/Produção e à Programação/Circulação serão submetidas exclusivamente através dos Serviços Online, mediante criação de utilizador.
O aviso e os documentos necessários para a formalização da candidatura podem ser consultados e obtidos aqui.
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CCDR Algarve Saúda Inscrição do “Bolo do Tacho” no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial
04/04/2025
Por despacho do Presidente do Património Cultural, I.P. foi hoje dada nota pública da inscrição do BOLO DO TACHO (originário de Monchique) no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
A candidatura foi apresentada pela Junta de Freguesia de Monchique, e contou com os apoios do Município de Monchique e da Unidade de Cultura da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P.
Nos termos do n.º 2 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 139/2009, de 15 de junho, na sua versão atualizada, o Presidente do Património Cultural, I.P. fez publicar no Diário da República que, “por meu despacho de 26 de março de 2025, exarado sobre proposta do Departamento de Bens Culturais do Património Cultural, I. P., foi decidido inscrever o «Bolo de Tacho» no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.”
A inscrição do «Bolo de Tacho» no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial reflete os critérios constantes no artigo 10.º do referido diploma, segundo o despacho, “destacando:
A candidatura foi apresentada pela Junta de Freguesia de Monchique, e contou com os apoios do Município de Monchique e da Unidade de Cultura da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P.
Nos termos do n.º 2 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 139/2009, de 15 de junho, na sua versão atualizada, o Presidente do Património Cultural, I.P. fez publicar no Diário da República que, “por meu despacho de 26 de março de 2025, exarado sobre proposta do Departamento de Bens Culturais do Património Cultural, I. P., foi decidido inscrever o «Bolo de Tacho» no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.”
A inscrição do «Bolo de Tacho» no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial reflete os critérios constantes no artigo 10.º do referido diploma, segundo o despacho, “destacando:
- A importância da manifestação do património cultural imaterial enquanto reflexo da respetiva comunidade ou grupo;
- Os processos sociais e culturais nos quais teve origem e se desenvolveu a manifestação do património cultural imaterial até ao presente;
- As dinâmicas de que são objeto a manifestação do património cultural imaterial na contemporaneidade;
- Os modos em que se processa a transmissão da manifestação do património cultural imaterial;
- A articulação com as exigências de desenvolvimento sustentável e de respeito mútuo entre comunidades, grupos e indivíduos, nos territórios onde se pratica.”
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XIV Aula Aberta Gestão do Património Cultural
01/04/2025
Perspetivas e desafios da gestão do património cultural no concelho de Lagoa: uma reflexão sobre musealização
Ismael Estevens Medeiros
07 abril 2025, 15h30-17h00
Sala de atos (sala 2.37, edifício 1) FCHS, Universidade do Algarve
Na última década, as comunidades de Lagoa têm vindo a refletir sobre a salvaguarda do património cultural, reconhecendo que deve ser conduzida de forma integrada, coesa e, sobretudo, participada. Encaram-na como uma prática coletiva e inclusiva, que envolve as pessoas para quem se “patrimonializa”.
A musealização no concelho de Lagoa apresenta-se como um desafio em que o património cultural deve ser parte das vivências comunitárias, uma visão que transcende o tradicional processo de conceção de um equipamento museológico, que trate os bens culturais como recursos vivos e em permanente diálogo com o território.
A criação de um museu exige mais do que um edifício e um acervo. Requer um modelo de gestão que assegure a sua viabilidade e sustentabilidade, que não se limite a assegurar o acesso ao espaço e o funcionamento das valências básicas, mas que adote estratégias que coloquem preponderância em quem nele se revê e dele usufrui.
Ismael Estevens Medeiros
07 abril 2025, 15h30-17h00
Sala de atos (sala 2.37, edifício 1) FCHS, Universidade do Algarve
Na última década, as comunidades de Lagoa têm vindo a refletir sobre a salvaguarda do património cultural, reconhecendo que deve ser conduzida de forma integrada, coesa e, sobretudo, participada. Encaram-na como uma prática coletiva e inclusiva, que envolve as pessoas para quem se “patrimonializa”.
A musealização no concelho de Lagoa apresenta-se como um desafio em que o património cultural deve ser parte das vivências comunitárias, uma visão que transcende o tradicional processo de conceção de um equipamento museológico, que trate os bens culturais como recursos vivos e em permanente diálogo com o território.
A criação de um museu exige mais do que um edifício e um acervo. Requer um modelo de gestão que assegure a sua viabilidade e sustentabilidade, que não se limite a assegurar o acesso ao espaço e o funcionamento das valências básicas, mas que adote estratégias que coloquem preponderância em quem nele se revê e dele usufrui.
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