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Municípios de Lagos e Vila do Bispo Evocam Memória do Infante Dom Henrique
Municípios de Lagos e Vila do Bispo Evocam Memória do Infante Dom Henrique
13/11/2024
Os municípios de Vila do Bispo e de Lagos celebram a memória do Infante Dom Henrique, principal organizador da epopeia dos Descobrimentos Portugueses, impulsionador da escola de conhecimento, navegação e globalização através do mar, no 464.º aniversário da sua morte em Sagres, a dia 13 de novembro de 1460.

O Infante Dom Henrique foi o terceiro filho do rei D. João I, nasceu no Porto a 4 de março de 1394 e faleceu no Algarve na Costa Vicentina, em 13 de novembro de 1460, sendo reconhecido como o grande impulsionador dos Descobrimentos Portugueses.

Em Sagres, na Fortaleza de Sagres, situa-se justamente o Centro Expositivo Multimédia alusivo aos Descobrimentos com financiamento de fundos europeus geridos no Programa Regional do Algarve. Um investimento global de 3.156.427 Euros, cofinanciado com 1.047.642 euros pelo CRESC Algarve 2020. 

Como é habitual, a região do Algarve assinala a memória do infante D. Henrique com iniciativas em Sagres e em Lagos.

O Município de Vila do Bispo, a Freguesia de Sagres, a Fortaleza de Sagres e a Paróquia de Sagres prepararam um programa que inclui um recital de acordeão e contrabaixo, uma missa, conforme desejo expresso no seu testamento, e a deposição de uma coroa de flores junto à sua estátua, na Vila de Sagres.

Assim, neste dia 13 de Novembro,  o programa inicia-se no Salão da Igreja Paroquial de Sagres pelas 15 horas, com um recital de Gonçalo Pescada (Acordeão, Bandoneon e Accordina) que conta com a participação especial do contrabaixista Bruno Vítor. 

Com vários prémios no currículo, Gonçalo Pescada foi o primeiro licenciado e doutorado em música (Acordeão) em Portugal. Bruno Vítor colabora regularmente na Orquestra do Algarve, tendo acompanhado artistas de renome internacional. 

Segue-se uma Missa de Sufrágio pela alma do Infante D. Henrique, pelas 15h45 na Igreja Paroquial de Sagres. O programa encerra com a deposição de uma coroa de flores junto à sua estátua pelas 16h30.

Por seu lado, o Município de Lagos a memória do Infante D. Henrique e da própria história de Lagos com a realização de várias atividades onde se destaca a apresentação da Ordenação Heráldica da Associação de Municípios Terras do Infante (Centro Cultural de Lagos, 11 horas) e homenagem com deposição de flores junto ao Monumento do Infante (18 horas), seguida de missa de sufrágio na Igreja de Santa Maria (18h30).

Ainda neste contexto, o Município de Lagos promove duas visitas guiadas no dia 16 de novembro, pelas 15 horas, intitulada "Viagem ao Tempo dos Descobrimentos" com Artur de Jesus (Centro Interpretativo da Caravela Boa Esperança) e no dia 17 de novembro, pelas 10 horas, denominada "Pelos Lugares do Infante no Centro Histórico de Lagos" com Rui Parreira (com partida no Museu de Lagos - Núcleo José Formosinho).
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CCDR Algarve integra Rede Nacional do Património Cultural Imaterial
CCDR Algarve integra Rede Nacional do Património Cultural Imaterial
12/11/2024
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P. é um dos parceiros da Rede Nacional do Património Cultural Imaterial (RNPCI), criada em 2023 com o principal objetivo de potenciar um trabalho de colaborações múltiplas com foco na salvaguarda e revitalização do Património Cultural Imaterial (PCI).

Em linha com os princípios da Convenção Internacional para a Salvaguarda dp PCI (2003) da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU, esta Rede funciona como uma plataforma informal de partilha de conhecimento e assenta numa estrutura flexível e dinâmica, continuamente construída e modelada pelos seus membros, em resposta aos contextos e desafios que se insurjam.

Coordenada pelo Património Cultural, I.P., a RNPCI reúne numerosas entidades públicas, museus, universidades, especialistas, associações culturais e as CCDRs de todo o país, com a missão de pensar e operacionalizar ações de promoção e sensibilização para o património cultural imaterial de cada região.

A CCDR Algarve, através da Unidade de Cultura, assume competências na área do Património Cultural Imaterial, tendo como atribuições “apoiar o Património Cultural, I.P. nos procedimentos de inventariação do património cultural imaterial, instruindo processos de registo no inventário nacional, incluindo manifestações tradicionais imateriais, individuais e coletivas, nomeadamente através do seu registo videográfico, fonográfico e fotográfico”, bem como a atribuição de “coordenar a implementação da Estratégia regional do Saber Fazer Tradicional em alinhamento com a Estratégia Nacional do Saber Fazer Tradicional”.

No âmbito do Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, medida fundamental na salvaguarda do PCI, no Algarve estão atualmente inventariadas e registadas a Festa da Nossa Senhora dos Navegantes na Ilha da Culatra (Faro) e o Culto da Nossa Senhora da Piedade de Loulé, estando em processo de inventariação o Bolo do Tacho de Monchique. A região participa ainda no conhecimento da Dieta Mediterrânica, inscrita na lista representativa do Património Cultural da Humanidade da UNESCO desde 2010.

Com este enquadramento, além do trabalho de divulgação e promoção da Rede Nacional do Património Cultural Imaterial, a CCDR Algarve encontra-se a trabalhar na elaboração de um plano de formação em património cultural imaterial, dedicada à capacitação de todos os agentes que trabalham com o levantamento e catalogação do PCI.
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 Festival de Órgão do Algarve
Festival de Órgão do Algarve
31/10/2024
A 17.ª edição do Festival Internacional de Órgão do Algarve vai começar este fim-de-semana e promete um mês de novembro pautado pela qualidade musical, com grande diversidade de concertos e encontros improváveis em música de câmara.

Organizado pela Associação Música XXI e com o apoio da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P., em parceria com os Municípios envolvidos na programação, este é um evento ímpar, o Festival de Órgão de maior longevidade no País. Este ano, apresenta-se com dezassete concertos, três masterclasses, visita ao interior dos órgãos e concurso de fotografia, passando pelas Igrejas de Faro, Portimão, Loulé/Boliqueime e Tavira, como nas edições anteriores, e estreando-se em Igrejas de Lagoa e Lagos.

Com uma média de 2.500 espetadores por edição, o Festival de Órgão do Algarve é uma iniciativa singular na região, enquadrado por uma tríade cultural que incide sobre a apresentação de uma proposta musical diferenciada, a valorização do património religioso edificado e a manutenção e restauro dos órgãos históricos das Igrejas, impedindo a degradação mecânica destes instrumentos. Foi, incluso, este alinhamento que esteve no propósito da criação da Associação Cultural Música XXI, um encontro entre a música e a cultura, “em prol de um bem maior: a arte”.

Com mais de vinte anos de existência, a Associação Cultural Música XXI tem contribuído para um maior envolvimento do público algarvio com a Cultura, sendo também responsável por iniciativas como “Música de Pais para Filhos” ou a exposição do World Press Photo. Salienta-se o investimento na formação cultural das camadas mais jovens da população, comportado também no Festival de Órgão, com o concerto pedagógico para crianças, que acontece no dia 14 de novembro, na Igreja da Sé, em Faro, e envolve cerca de 600 crianças. 

Os concertos nas igrejas são de entrada livre (gratuita). As masterclasses e a visita ao interior dos órgãos carecem de inscrição (916782780; musicaxxi@gmail.com). Consulte AQUI toda a programação e mais informação sobre o Festival Internacional de Órgão do Algarve.

O Festival Internacional de Órgão do Algarve 2024 conta com os apoios da CCDR Algarve, dos Municípios de Faro, Loulé, Portimão, Tavira, Lagoa e Lagos e da União de Freguesias de Faro, com o apoio à divulgação da Região de Turismo do Algarve, tem como parceiros de comunicação Antena 2, Sul Informação e RUA FM e com o parceiro de alojamento Hotel Faro.

Conta ainda com a parceria da Diocese do Algarve, Cabido da Sé de Faro, Ordem do Carmo de Faro, Paróquias de Portimão, Boliqueime, Loulé, Tavira, Lagoa e Lagos, e Santa Casa da Misericórdia de Tavira.

Uma parceria ainda com o envolvimento de outras entidades e associações culturais: Associação Grupo Coral Adágio, Associação Grupo Coral Ossónoba, Associação Multiplicar Silêncios, Associação Cultural Ideias do Levante, Academia de Música de Portimão, Conservatório de Música de Loulé - Francisco Rosado, Companhia de Teatro DoisMaisUm, ALFA – Associação Livre de Fotógrafos do Algarve, FNAC Faro e Escola Superior de Educação e Comunicação (ESEC) da Universidade do Algarve.
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Abertura de Procedimentos de Classificação - Audiência de Interessados
Abertura de Procedimentos de Classificação - Audiência de Interessados
30/10/2024
No âmbito dos procedimentos de classificação e ao abrigo do art.º13.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, de 23/10 conjugado com o n.º 3 do art.º 191.º e art.º 87.º do Código do Procedimento Administrativo, encontra-se a decorrer o prazo de 15 dias úteis para apresentação de reclamação, dos seguintes procedimentos:

Anúncio n.º 268/2024
Classificação do edifício principal e jardim frontal, casa do diretor, portão de acesso e a alameda dos ciprestes do Sanatório Carlos Vasconcelos Porto – Sanatório de São Brás de Alportel - até 21 de novembro

Para mais informação, consultar a página do Património Cultural, I.P.
 
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VII JORNADAS DA REDE DE MUSEUS DO ALGARVE - Construir a Cidadania: Museus, Mediação e Participação, nos 50 anos do 25 de Abril
VII JORNADAS DA REDE DE MUSEUS DO ALGARVE - Construir a Cidadania: Museus, Mediação e Participação, nos 50 anos do 25 de Abril
28/10/2024
As VII Jornadas da Rede de Museus do Algarve (RMA) foram coorganizados pela rede e pelo Município de Lagos e tiveram lugar no dia 18 de outubro, no auditório dos Paços do Concelho Século XXI, do Município de Lagos.

O encontro enquadra-se no Projeto Liberdade da RMA, comemorativo dos 50 Anos do 25 de Abril, debatendo sobre o papel dos museus na construção da cidadania democrática e as transformações ocorridas no âmbito do processo revolucionário, da transição para o regime democrático e das políticas culturais em 50 anos de democracia, tanto nos contextos local e regional, quanto no contexto nacional da museologia portuguesa.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P., esteve representada pelo seu Presidente, José Apolinário, e pelo Diretor da Unidade de Cultura, Frederico Tátá Regala.

Pedro Gago, conservador-restaurador da Unidade de Cultura, em conjunto com Manuela Teixeira do Município de Alcoutim, apresentaram a comunicação “Conservação da memória material: evolução e desafios no Algarve”, da autoria do grupo de trabalho de conservação e restauro da RMA, que incidiu sobre o desenvolvimento da conservação restauro no Algarve que ocorreu após o 25 de Abril. 

“A conservação e restauro das coleções é um dos objetivos dos museus. Esta área teve um desenvolvimento internacional na afirmação como uma área de conhecimento com uma vertente mais científica, direcionando as intervenções para a “preservação máxima, intervenção mínima”. Tomando esta afirmação como máxima, em Portugal a área também convergiu para a vertente científica, contudo o seu desenvolvimento foi mais comedido antes do 25 de abril de 1974. Com a adesão às organizações internacionais esta evolução teve um maior dinamismo acompanhando a evolução internacional na área com reflexos a nível regional.

No caso da região do Algarve, a conservação e restauro das coleções, teve uma evolução exponencial com a criação de museus locais de tutela maioritariamente municipal e, consequentemente, a capacitação destas instituições com a formação e contratação de profissionais da área”.
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